Conforme o art. 3º do Código Tributário Nacional, Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
É uma obrigação de pagar, criada por lei, impondo aos indivíduos o dever de entregar parte de suas rendas e patrimônio para a manutenção e desenvolvimento do Estado, afinal vivemos em sociedade e o Estado deve representá-la se fazendo presente nas áreas de interesse desta, sobretudo saúde, educação, segurança, política econômica, entre outras.
O Código Tributário Nacional fornece a definição legal de tributo, em seu art. 3º, como sendo "toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei, e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada"
O CTN é taxativo ao apontar os elementos essenciais à configuração do tributo: o tributo é prestação pecuniária, é compulsório, não é multa, é instituído por lei, e é cobrado mediante lançamento.
A classificação do tributo quanto às suas espécies é tema alvo de diversas divergências doutrinárias. Não há qualquer posicionamento pacífico quanto à classificação das espécies tributárias.
A Constituição, em seu artigo 145, prevê 3 espécies de tributos, in verbis:
"Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
I – impostos;
II – taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;
III – contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas."
O Código Tributário Nacional, seguindo a mesma linha de raciocínio, apontou expressamente as mesmas três espécies tributárias, em seu artigo 5º.
Para os que adotam a teoria tripartite, haveria apenas os 3 tributos supracitados.
Entretanto, a classificação prevista no art. 145 da CF e no art. 5º do CTN é obscura e duvidosa, tendo em vista que a Carta Maior, em seus arts. 148 e 149, previu o empréstimo compulsório e a contribuição especial, respectivamente, cuja natureza jurídica é alvo de inúmeros debates na doutrina.
Para a teoria pentapartite, os dois institutos supracitados podem ser considerados espécies tributárias autônomas.
Para os tripartites, os dois institutos seriam enquadrados nas espécies "taxa" ou "imposto", dependendo da análise de seu fato gerador.
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