Direito civil
O novo Código Civil não considera o cego uma pessoa absolutamente incapaz, pois apesar da deficiência ele consegue se adaptar à sociedade com muita facilidade e consegue exercer os atos da vida social.
Inexiste incapacidade civil neste caso. Há sim uma deficiência que dependendo a situação poderá ser suprida por uma pessoa designada por magistrado ou tabelião dependendo o caso.
veja o art. 3 e 4, cc.
Não procede. Veja o que diz os artigos 3* e 4* do CC.
Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:
I - os menores de dezesseis anos;
II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos;
III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.
Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;
III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;
IV - os pródigos.
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Concordo em partes com a colocação do colega Higor Magalhães. Em caso necessidade, o portador de deficiência visual (neste caso a cegueira), pode pedir que um documento, se esse for o caso, seja traduzido em Braille, não havendo assim necessidade de intervenção de um magistrado.
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