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A Psicologia Social Norteamericana passou por uma crise na década de 1970 nos países da América Latina. Esta crise deveu-se a:

💡 5 Respostas

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Andre Smaira

Para resolução desta foram utilizados conhecimentos sobre psicologia social.


A Psicologia Social, embora tenha bases europeias, foi fundamentada principalmente nos Estados Unidos da América. A Psicologia Social americana era fundamentada no positivismo e no cientificismo, o behaviorismo era tema central dos estudos, e o contexto sócio histórico do homem não era levado em consideração.

Como os pesquisadores da América Latina fizeram seus cursos de graduação nos Estados Unidos, foram importados os modelos de Psicologia Social predominantes na América do Norte. Em 1960 foi fundada Associação Latino-Americana de Psicologia Social (Alapso), criadas nos preceitos da Psicologia Social dos Estados Unidos.

Contra o viés da Alapso e procurando uma Psicologia Social que atendesse a realidade dos países latino-americanos, surge uma Psicologia Social socio-histórica. Essa reação à psicologia importada norte-americana levou à chamada “crise da Psicologia Social” e tomou corpo nos Congressos da Sociedade Interamericana de Psicologia em 1976, em Miami nos Estados Unidos, e em Lima no Peru, em 1979.

Como pontos principais da crise da psicologia estavam a dependência teórico metodológica, a descontextualização dos temas abordados, e a não preocupação com as relações sociais e transformação social. Da Psicologia Social latino-americana surgia uma psicologia preocupada com a transformação social e com uma abordagem socio-histórica e que contextualiza o ser humano.


A Psicologia Social que estava sendo abordada nos Estados Unidos era fundamentada no positivismo e no cientificismo, com forte abordagem behaviorista. Os pesquisadores da América Latina, em grande parte influenciados pelos seus estudos na América do Norte, importavam esses conceitos para os países latinos.

Movimentos contrários foram criados para rebater o viés norte americano, visando criar uma Psicologia Social que atendesse a realidade dos países latino-americanos, surgindo, então, uma Psicologia Social socio-histórica, preocupada com o contexto social e histórico do ser humano, e transformações sociais.

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Andre Smaira

Para resolução desta foram utilizados conhecimentos sobre psicologia social.


A Psicologia Social, embora tenha bases europeias, foi fundamentada principalmente nos Estados Unidos da América. A Psicologia Social americana era fundamentada no positivismo e no cientificismo, o behaviorismo era tema central dos estudos, e o contexto sócio histórico do homem não era levado em consideração.

Como os pesquisadores da América Latina fizeram seus cursos de graduação nos Estados Unidos, foram importados os modelos de Psicologia Social predominantes na América do Norte. Em 1960 foi fundada Associação Latino-Americana de Psicologia Social (Alapso), criadas nos preceitos da Psicologia Social dos Estados Unidos.

Contra o viés da Alapso e procurando uma Psicologia Social que atendesse a realidade dos países latino-americanos, surge uma Psicologia Social socio-histórica. Essa reação à psicologia importada norte-americana levou à chamada “crise da Psicologia Social” e tomou corpo nos Congressos da Sociedade Interamericana de Psicologia em 1976, em Miami nos Estados Unidos, e em Lima no Peru, em 1979.

Como pontos principais da crise da psicologia estavam a dependência teórico metodológica, a descontextualização dos temas abordados, e a não preocupação com as relações sociais e transformação social. Da Psicologia Social latino-americana surgia uma psicologia preocupada com a transformação social e com uma abordagem socio-histórica e que contextualiza o ser humano.


A Psicologia Social que estava sendo abordada nos Estados Unidos era fundamentada no positivismo e no cientificismo, com forte abordagem behaviorista. Os pesquisadores da América Latina, em grande parte influenciados pelos seus estudos na América do Norte, importavam esses conceitos para os países latinos.

Movimentos contrários foram criados para rebater o viés norte americano, visando criar uma Psicologia Social que atendesse a realidade dos países latino-americanos, surgindo, então, uma Psicologia Social socio-histórica, preocupada com o contexto social e histórico do ser humano, e transformações sociais.

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