A interpretação constitucional não é algo pacífico na doutrina constitucionalista brasileira.
Considerando este fato diferencie o paradigma substancialista do procedimento em precaução do estado e a cidadania
A interpretação constitucional demanda de mecanismos que abre divergência entre as correntes do Direito, assim como entre operadores do direito. O processo deve ser interpretado como local de promoção do diálogo, do qual não se pode suprimir o contraditório. Especialmente no processo, o substancialismo e o procedimentalismo são correntes complementares pois asseguram os direitos fundamentais através do processo realizado em contraditório.
Na vertente do procidentalismo, temos que ela busca demonstrar a forma como a justiça adentra na política e defende a reparação a partir de uma política democrática o que privilegiaria uma cidadania ativa da população. Já no substancialismo, existe a preocupação em trabalhar na perspectiva de que a Constituição estabelece as condições do agir político-estatal, a partir do pressuposto de que a Constituição é a explicitação do contrato social
Por fim, ainda que aparentemente contraditórias, as teorias substancialistas e procedimentalistas, tratando-se especificamente da prestação jurisdicional, não devem significar teorias necessariamente que serem mutuamente excludentes. Isto porque, como afirma Marcelo Cattoni, “nem sempre o processo jurisdicional é garantidor de direitos materiais, pois nem sempre a Jurisdição deverá tutelar ou atuar um direito”
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