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O constitucionalismo antigo tem suas bases no povo hebreu, com centralização poder político no Estado teocrático.
O constitucionalismo moderno limita o poder estatal absoluto. Historicamente marcado pela criação das Constituições dos EUA e da França. Procuram romper o Estado Absolutista para colocar o Estado Liberal, ou Moderno.
As Constituições escritas tinham uma parte baseada no Iluminismo.
Como houve a ideologia socialista no seculoXX, precisou colocar uma igualdade a todos os integrantes. Marcado pela Constituição Mexicana e Alemã (Weimar), embasadas no direito a igualdade, surge uma série de políticas públicas. Assim, denomina-se constitucionalismo contemporaneo, onde há preocupação, agora, com o coletivo
No Brasil surge com a constituição de 1934.
Usualmente, emprega-se o termo “constitucionalismo” para descrever um movimento político-social que reivindicou, desde os primórdios, um modelo de organização política fundada na limitação do poder. O constitucionalismo antigo compreende o período entre a antiguidade clássica e o final do século XVIII. Nele se destacam as experiências constitucionais do Estado hebreu, das Cidades-Estado gregas, de Roma e da Inglaterra.
Apesar das especificidades típicas de cada movimento constitucional, é possível falar em uma característica comum a todos os movimentos do constitucionalismo antigo: necessidade de limitação e controle do poder político. No constitucionalismo antigo existiam apenas constituições consuetudinárias, baseadas nos costumes e precedentes judiciais.
O constitucionalismo moderno abrange o período entre o final do século XVIII – com as revoluções liberais americana e francesa - e o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945.
Nessa etapa do constitucionalismo, à ideia de limitação do poder político, soma-se a necessidade de proteção de direitos e garantias fundamentais. Ou seja, a limitação do poder político estatal é alcançada a partir da consagração de direitos e garantias fundamentais oponíveis em face do Estado.
Frente à urgência de proteção dos direitos e garantias fundamentais, tornou-se indispensável a existência de ferramentas que obrigassem os Estados a respeitarem tais direitos. Foi nesse momento que surgiram as constituições escritas, trazendo em seus textos declarações de direitos acompanhados do respectivo modo de garantia.
O neoconstitucionalismo, também chamado por alguns doutrinadores de constitucionalismo contemporâneo, constitucionalismo avançado ou constitucionalismo de direitos, representa a fase atual do constitucionalismo.
Essa etapa contemporânea do constitucionalismo emergiu no Pós Segunda Guerra Mundial como resposta às atrocidades cometidas pelos regimes totalitários (a exemplo do nazismo) durante a guerra e, por esse motivo, inaugurou um novo direito constitucional fundado na dignidade da pessoa humana.
Objetivando proteger e promover a dignidade da pessoa humana, as constituições elaboradas nas últimas décadas preocuparam-se em consagrar em seus textos outras categorias de direitos fundamentais. Fala-se em direitos de terceira, quarta e quinta gerações.
Os direitos fundamentais de terceira geração ou dimensão são os chamados “direitos de fraternidade ou solidariedade”: são direitos de titularidade difusa e coletiva. A exemplo do direito ao desenvolvimento ou progresso, autodeterminação dos povos (art. 4º, CF/88), direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, direito de propriedade sobre o patrimônio comum da humanidade.
Os direitos fundamentais de quarta geração ou dimensão englobam: democracia, informação e pluralismo (este último elencado por Paulo Bonavides). Dirley da Cunha Júnior e Noberto Bobbio acrescentam, ainda, os seguintes direitos: direito contra manipulações genéticas, direito à mudança de sexo e, em geral, os relacionados à biotecnologia.
Já os direitos de quinta geração ou dimensão, segundo Paulo Bonavides, resumem-se ao direito à paz. Alguns autores ainda defendem como direitos dessa geração os decorrentes das relações virtuais e da cibernética.
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Direito Constitucional I
•UNICEUB
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