Para isso, vamos verificar quantos metros o gavião andará a frente e quantos metros a cobra cairá:
\(s_x=10.7=70\,\,m\\ s_y={10.7^2 \over 2}=245\)
A distância máxima entre o gavião e o chão é:
\(M= \sqrt {70^2+895^2}=897,73 \,\, m\)
O tempo para a cobra atingir o solo é:
\(610=+5t^2\\ t=11,04\)
Resposta: Caso a ave voe a 60 m\s (máxima), o tempo até o solo será:
\(60={897,73 \over t}=t=14,96\)
Portanto não chega a tempo.
O gavião voa numa trajetória retilínea com velocidade constante. Seu movimento é MRU (unidimensional). O rato, seguro pelo gavião, participa inicialmente desse movimento.
A partir do instante em que consegue escapar o rato, além de manter o movimento horizontal anterior (devido à inércia) adquire um segundo movimento na vertical – queda livre, com aceleração g = 9,8 m/s2. Passa a se mover simultaneamente em 2 direções diferentes: horizontal e vertical. Enquanto cai avança horizontalmente. O movimento do rato passa a ser bidimensional. De acordo com o “Princípio de Galileu da Independência dos Movimentos” cada um desses movimentos ocorre como se o outro não existisse. Um não afeta o outro. A grandeza comum aos dois é o tempo.
Durante o intervalo de tempo de 7 s tanto o gavião quanto o rato avançam horizontalmente:
d= Vx.∆t=10m/s . 7s = 70m
Mas simultaneamente o rato cai na vertical uma altura:
h2 = 1/2 g.t²= 1/2.9,8(7)² =240,1m
Como está animado também com uma velocidade horizontal VX = 10 m/s, a velocidade (do rato) resultante nesse momento será
V= √V2/x +√V2/y = √(68,6)² + √ (10)² = 69,3 m/s
ou seja, no final do intervalo de 7s o rato já estará a uma velocidade maior que a velocidade máxima que o gavião consegue atingir, e a 240,1 m de distância. Por isso o gavião não deve tentar a investida, porque nunca alcançará o rato.
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