Assim, trilhando um longo e árduo caminho, dedicando-se com afinco a estudar as indigestas teorias elaboradas por tão nobres intelectos, numa incansável (e também inatingível) busca por decrifá-las, a obra de Quintaneiro, Barbosa e Oliveira se tornaria referência para todos os amantes da Sociologia, ciência intrinsecamente humana e base de suporte para quase todos os demais ramos do conhecimento.
Merecem, portanto, as autoras, votos de louvor pela persistência prolongada na lide diária com tão instigantes assuntos. A cada edição, seu livro se torna melhor e mais agradável. A mais recente, aliás, foi lançada em 2010. Contudo, motivos não faltam para que aguardemos ansiosos por uma nova versão desta obra que, dado o brilhantismo das autoras, também já faz parte dos chamados “Clássicos da Sociologia”.
Estrutura do livro:
O livro é basicamente dividido em quatro grandes capítulos, acrescidos, ao final, de um apêndice, no qual a autora expõe em ordem cronológica os principais fatos e acontecimentos que marcaram as atribuladas vidas de Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber.
No primeiro capítulo (Introdução) as autoras apresentam ao leitor os movimentos políticos, sociais, econômicos e culturais que antecederam a produção bibliográfica dos três clássicos. Desse modo, fica
Nessa mesma etapa é feita uma breve análise das obras mais marcantes dos antecessores da Sociologia, começando pela filosofia grega, passando por Descartes, Rousseau e Thomas Hobbes, e finalmente chegando aos escritos do francês Claude Henri de Rouvroy, Conde de Saint-Simon.
Em seguida, inicia-se propriamente à análise da obra do primeiro grande clássico da Sociologia, o alemão Karl Marx. São discutidas suas principais influências e parcerias, como Hegel e Engels, indispensáveis à evolução do pensamento marxiano até o materialismo dialético e a luta de classes.
O capítulo seguinte é dedicado ao francês Émile Durkheim, primeiro professor universitário de Sociologia, considerado por muitos como o verdadeiro “pai” desse ramo do conhecimento científico.
Por último, Quintaneiro, Barbosa e Oliveira nos introduzem no pensamento weberiano,
descrevendo de modo ímpar suas teorias sobre relação social, poder e dominação. Merecem destaque as reflexões a respeito da Sociologia da Religião.
Na próxima publicação faremos uma análise da obra do primeiro grande clássico da Sociologia, o alemão Karl Marx.
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