São aqueles atos processuais que guardam consonância com a boa-fé objetiva no âmbito do processo civil.
Ademais, os atos atentatórios à dignidade da justiça são aqueles que prejudicam a própria administração judiciária, fazendo com que o agente incorra em sanções legais estabelecidas.
Exemplificativamente, cometará ato atentatório à dignidade da justiça o executado que criar embaraços à efetivação do direito reconhecido na fase de conhecimento ou estabelecido em título executivo extrajudicial ou crie inovação ilegal no estado de bem litigioso (art. 77, §§1º e 2º, do CPC);
Mais especificamente, temos a previsão de atos atentatórios à dignidade da justiça praticado pelo executado no art. 774, do CPC:
Art. 774. Considera-se atentatória à dignidade da justiça a conduta comissiva ou omissiva do executado que:
I - frauda a execução;
II - se opõe maliciosamente à execução, empregando ardis e meios artificiosos;
III - dificulta ou embaraça a realização da penhora;
IV - resiste injustificadamente às ordens judiciais;
V - intimado, não indica ao juiz quais são e onde estão os bens sujeitos à penhora e os respectivos valores, nem exibe prova de sua propriedade e, se for o caso, certidão negativa de ônus.
Parágrafo único. Nos casos previstos neste artig
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