A temperatura basal é uma forma de desvendar o que acontece durante o ciclo e descobrir o dia mais fértil da mulher apenas com um instrumento: o termômetro. Medir a temperatura basal pode ajudar a mulher a conhecer um pouco mais do seu corpo e também pode facilitar a gravidez quando se esta buscando uma. Além disso, muitas meninas também descobrem que podem estar grávidas através da temperatura. Mas como funciona a temperatura basal? Se trata de lidar com as variações de temperatura que os hormônios das diferentes fases do ciclo proporcionam. Bom, para entender melhor a temperatura basal devemos saber 3 princípios básicos:
Folicular, ovular e lútea. Na fase folicular os hormônios predominantes são os estrogênios, eles fazem estimulam os folículos e também fazem o endométrio engrossar para uma implantação do zigoto. Na fase ovular, é quando o LH entra em ação, ele faz com que o óvulo saia do folículo e assim acontece a ovulação em si, e na fase lútea é onde o corpo lúteo formado pelo folículo que abrigava o óvulo, se torna um cisto que produz progesterona.
Progesterona deixa o corpo com uma temperatura mais elevada do que as duas outras fases do ciclo, então se a temperatura está mais alta, podemos dizer que a ovulação já aconteceu.
Muita disciplina e força de vontade, já que a temperatura basal tem que ser a primeira coisa a ser feita pela manhã, ainda sem sair da cama e sem se mexer muito.
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Fonte: cenplafan.com.br/blank-6
História
1827 – Dietrich von Baer descobriu pela primeira vez o óvulo, mas a ocorrência de ovulação em relação ao ciclo menstrualainda era desconhecida nesse tempo.
1868 – Squire descobriu que a Temperatura Corporal Basal (TCB) era relativamente mais alta durante a gravidez e não variava. Ele também descobriu que havia queda considerável na TCB durante a menstruação e um aumento pouco antes da menstruação.
1904 – Van de Velde, um pesquisador holandês destacou a relação entre as flutuações da TCB e ovulação.
1928, Van de Velde salientou que o nível mais elevado de temperatura, que ocorre na fase tardia do ciclo menstrual, era devido à secreção de progesterona pelo corpo lúteo.
1935 – Wilhelm Hillebrand – (1892-1959), filho de um médico, era um pároco de Schevenhutte, Alemanha. Ele foi a primeira pessoa a utilizar as descobertas da temperatura na aplicação prática de Planejamento Natural da Família.
Aumento da Temperatura no Pós-ovulatório
Van de Velde salientou, em 1928, que o aumento da progesterona após a ovulação, provoca um aumento na TCB, geralmente no intervalo de 0.2° a 0.5°C (0.4o F a 1.0o F). O Método da Temperatura é a detecção deste pequeno aumento da temperatura.
Mudança térmica
Existem vários procedimentos para identificar a “mudança térmica” – a alteração a partir de um nível inferior de temperatura antes da ovulação para um nível mais elevado após a ovulação.
Uma vez que a temperatura mudou para um nível superior, a fase infértil pós-ovulatória já começou
Técnica para uso do método:
Verifique a temperatura do seu corpo de manhã, antes de levantar da cama, com um termômetro na boca, no reto ou na vagina.
A temperatura basal é aquela medida em uma cavidade interna do corpo, assim que você acorda, antes de qualquer esforço.
Anotar de imediato em um gráfico, para evitar esquecimento.
Gráfico da TCB
Desvantagens
Ele não dá nenhuma informação ou ajuda para a fase pré-ovulatória:
Para adiar a gravidez em mulheres com ciclos longos, como durante a amamentação ou peri-menopausa, podem haver períodos extremamente longos de abstinência e apenas cerca de duas semanas de fase infértil pós-ovulatória para usar.
Se uma mulher não está ovulando, o casal terá de abster-se praticamente por tempo indefinido.
Na prática, a abordagem é restrita e rigorosa e envolve relativamente maior tempo de abstinência.
De fato, não tem nenhum uso no auxílio à concepção:
A temperatura aumenta somente após a ovulação.
Se a relação ocorrer logo que a temperatura aumenta, já pode ser muito tarde.
A elevação da temperatura não é confiável e é facilmente afetada por outros fatores:
Infecção
Levantar-se para alimentar o bebê
Sono perturbado ou falta de sono
Estresse emocional
Uso de analgésicos
Consumo de álcool e cigarro
Dormir com cobertas além do habitual
Mudar de termômetro
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