Atualmente, têm sido tratadas como disciplinas necessárias à pré-compreensão do Direito Constitucional, considerando-o, por sua vez, como uma disciplina estruturalmente formativa para os que desejam aprender os fundamentos básicos da organização política e jurídica contemporânea.
Com efeito, as funções do Estado moderno foram reformuladas ao longo do processo histórico em razão de uma sucessiva mudança de paradigma que fez com que assistíssemos a passagem do Estado liberal para o constitucionalismo social até o Estado Democrático de Direito, em razão do que surge a exigência de um conhecimento sistemático do Estado, o que demanda a ênfase em seu conteúdo multifacetado em substituição ao clássico privilégio dispensado às considerações jurídicas acerca do Estado, que reduziam a TGE a uma espécie de introdução ao Direito Constitucional.
A relação se dá em razão do objeto de estudo de cada uma das disciplinas.
Enquanto a ciência política estuda o conhecimento de uma realidade política atual e sua relação com a sociedade, o Direito Constitucional estudará as normas constitucionais, que integram o ponto mais alto da pirâmide normativa, vinculando o poder constituído e os administrados, bem como estabelecendo instrumentos de controle e garantias para tutela de direitos, de interesse individual ou coletivo, que importem abstenção ou ação do Estado.
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Direito Constitucional II
•UNINASSAU SALVADOR
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