DO BLOG DIREITO CONSTITUIONAL:
A ação direta de inconstitucionalidade (ADI) genérica é um dos instrumentos de exercício do controle concentrado de constitucionalidade. Prevista no art. 102, I, “a”, da Constituição Federal, e regulamentada pela Lei nº 9.868/1999, ela busca, por meio do controle abstrato (em “tese”), expurgar do ordenamento jurídico lei ou ato normativo viciado, federal ou estadual, tanto material quanto formalmente.
Além da ADI genérica, o controle concentrado é exercido por intermédio de outros 4 instrumentos jurídicos: a ação direta de inconstitucionalidade por omissão (ADO), a ação declaratória de constitucionalidade (ADC), a arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADF) e a representação interventiva, também conhecida como ADI interventiva.
Lembrando que o controle concentrado de constitucionalidade, como seu próprio nome diz, é aquele que se concentra em apenas um órgão. No sistema brasileiro de controle, este órgão é o Supremo Tribunal Federal, titular exclusivo da competência para julgar, em tese, a constitucionalidade de uma lei ou ato normativo. Esse controle, pelo critério formal de classificação, também é chamado de abstrato ou direto, já que se dá pela via principal, isto é, a análise da constitucionalidade é o objeto principal, autônomo e exclusivo da causa.
O procedimento da Ação Direta de Inconstitucionalidade consta da Lei nº 9.869/99.
Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade:
A petição indicará:
A petição inicial, acompanhada de instrumento de procuração, quando subscrita por advogado, será apresentada em duas vias, devendo conter cópias da lei ou do ato normativo impugnado e dos documentos necessários para comprovar a impugnação.
Será proposta perante o Supremo Tribunal Federal, orgão responsável pelo julgamento deste tipo de demanda.
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