A finalidade última é a felicidade; um ser só alcança seu fim quando cumpre a faculdade que lhe é própria e o distingue dos demais seres, isto é, sua virtude. A virtude essencial do homem é a atividade racional. Assim, a finalidade última (felicidade) do homem consiste em atuar conforme a razão. Porém, deve dedicar-se sempre e não por um dia ou algumas horas.
Em sua origem histórica, a relação da filosofia com a felicidade era fundamental, pois a vida boa seria a finalidade última da investigação filosófica, ou seja, a ideia desse sentimento de bem-estar, de satisfação consigo mesma e com a vida, ligada também à sensação de plenitude, de já ter tudo e não precisar de mais nada.
É preciso então orientar a conduta, distinguindo entre: as coisas boas, que dependem de nós e devemos querer buscar, isto é, as virtudes; e as coisas más, que dependem de nós e devemos evitar, isto é, os vícios; e as coisas indiferentes, que não dependem de nós e com as quais não devemos nos preocupar. A infelicidade ocorre quando não se conduz corretamente o pensamento e não se evita as coisas más ou se preocupar com as coisas indiferentes, que leva à formulação de juízos errôneos ou opiniões equivocadas, por conseguinte desperta paixões.
Portanto, finalidade última é aquela que está por trás de todas as finalidades mais imediatas e conscientes de uma ação geralmente inconsciente, ela é o motivo fundamental de uma conduta.
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Fundamentos Históricos, Filosóficos e Sociológicos da Educação
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