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Quanto à responsabilidade extracontratual do Estado.

Quanto à responsabilidade extracontratual do Estado, assinale a opção correta.
 
    Prevalece o entendimento de que, nos casos de omissão, a responsabilidade extracontratual do Estado é subjetiva, sendo necessário, por isso, perquirir acerca da culpa e do dolo.
    A vítima de dano causado por ato comissivo deve ingressar com ação de indenização por responsabilidade objetiva contra o servidor público que praticou o ato.
    Proposta a ação de indenização por danos materiais e morais contra o Estado, sob o fundamento de sua responsabilidade objetiva, é imperioso que este, conforme entendimento prevalecente, denuncie à lide o respectivo servidor alegadamente causador do dano.
    Não há responsabilidade civil do Estado por dano causado pelo rompimento de uma adutora ou de um cabo elétrico, mantidos pelo Estado em péssimas condições, já que essa situação se insere no conceito de caso fortuito.

 

 
 

💡 3 Respostas

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FRANCISCA MARIA RODRIIGUES

PREVALECE O ENTENDIMENTO DE QUE, NOS CASOS DE OMISSÃO, A RESPNSABILIDADE EXTRACONTRATUAL DO ESTADO É SUBJEIVA, SENDO NECESSÁRIO, POR ISSO, PERQUIRIR  ACERCA DA CULPA E DO DOLO

 

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André D.

O credor (pessoa que sofreu o dano) pode avançar com a lide em relação ao Estado ou empresa concessionária de serviço público que será responsabilizada objetivamente, sendo suficiente a comprovação do nexo de causalidade entre a conduta e o resultado, porem cabe ao Estado através de ação regressiva cobrar ao causador do prejuízo (funcionário público ou funcionáro contratado, tercerizado, que esteja prestando serviço de carater público) o ressarcimento, neste caso se faz necessária a comprovação de dolo ou culpa.

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Especialistas PD

Resposta: A

Prevalece o entendimento de que, nos casos de omissão, a responsabilidade extracontratual do Estado é subjetiva, sendo necessário, por isso, perquirir acerca da culpa e do dolo.

 

A doutrina majoritária entende que a responsabilidade civil da administração por OMISSÃO é subjetiva. Essa é também a posição que tem prevalecido no âmbito do STJ.

“ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. OMISSÃO. RESPONSABILIDADE SUBJETIVA. ALEGADA VIOLAÇÃO AO ART. 535 DO CPC. INEXISTÊNCIA. CULPA OU NEGLIGÊNCIA. AUSÊNCIA DE PROVAS. REEXAME. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO.I. Não há falar, na hipótese, em violação ao art. 535 do CPC, porquanto a prestação jurisdicional foi dada na medida da pretensão deduzida, de vez que o voto condutor do acórdão recorrido apreciou fundamentadamente, de modo coerente e completo, as questões necessárias à solução da controvérsia, dando-lhes, contudo, solução jurídica diversa da pretendida. II. A jurisprudência do STJ firmou-se no sentido de que "a responsabilidade civil do estado por condutas omissivas é subjetiva, sendo necessário, dessa forma, comprovar a negligência na atuação estatal, o dano e o nexo causal entre ambos" (STJ, AgRg no AREsp 501.507/RJ, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, DJe de 02/06/2014).

Hely Lopes Meireles , no entanto, defende a tese de que responsabilidade do Estado por omissão é sempre objetiva, seja nos casos de omissão, seja nos de comissão. 

 

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