A civilização cretense se desenvolveu com grande e importante contato com a Grécia Antiga. Muitos historiadores consideram que ela faz parte da civilização grega antiga.
Também conhecida como civilização "minóica", se desenvolveu entre os anos de 3.000 a.C. e 1.400 a.C. na ilha de Creta. O termo "minóico" foi dado pelo arqueólogo inglês Arthur Evans, uma referência a "Minos" (rei mítico da ilha de Creta).
Características principais da civilização cretense:
Economia baseada, principalmente, no comércio marítimo. Havia também a prática da agricultura, principalmente o cultivo de uvas, azeitonas e trigo.
Período marcado pela construção de importantes palácios reais. Podemos citar como exemplos: Palácio de Cnossos, Palácio de Festos e Palácio de Mália.
Possuíam uma religião politeísta (vários deuses e deusas). As principais divindades eram figuras femininas ligadas, principalmente, à fertilidade. Portanto, podemos dizer que era uma religião matriarcal. Desta forma, a religião minoica se baseava no culto da Grande Mãe, representante da fertilidade e da terra.
Com relação à política, o poder se concentrava nas mãos do rei. Este também era uma importante figura de poder jurídico e religioso.
No tocante as artes plásticas, podemos destacar a importância e beleza da arte cerâmica minoica. Também foram importantes os afrescos dos palácios reais (retratavam cenas cotidianas), além da confecção de joias com ouro e pedras preciosas.
Já o declínio dessa sociedade se deu por causas naturais como terremotos, erupções vulcânicas e tsunamis e a partir disso a sociedade cretense ficou enfraquecida e incapaz de se defender de invasões de outros povos.
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