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Quais os princípios que regem o processo administrativo disciplinar?

💡 2 Respostas

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Estudante PD

Os princípios mais importantes aplicados aos processos disciplinares são: Princípio do Devido Processo Legal, Princípio da Ampla Defesa e Princípio do Contraditório.

Também se aplicam em todo o processo administrativo disciplinar os cinco princípios jurídicos reitores da Administração Pública, de sede constitucional: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

Ademais, há outros princípios aceitos pela doutrina como também balizadores da conduta da comissão e das autoridades instauradora e julgadora em sede disciplinar como, por exemplo: Princípio da Verdade Material, Princípio da Auto-Executoriedade, Princípio da Presunção de Veracidade.

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Júnior Oliveira

Os processos administrativos são regidos, sobretudo, pela Lei nº 9.784/1999, cujo art. 2º prevê os princípios que os deverão nortear:

Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

Perceba-se que o dispositivo apresenta rol não exaustivo, de modo a não excluir outros princípios ali não elencados.

Dessa forma, a doutrina majoritária inclui outros princípios relevantes no caso do processo administrativo disciplinar (PAD), instaurado para apuração de eventuais faltas funcionais dos servidores públicos.

Dentre esses princípios, podemos citar:

  • princípio da verdade material (na análise de uma falta disciplinar, a Administração tem o poder-dever de produzir as provas lícitas necessárias para elucidação dos fatos);
     
  •  princípio da gratuidade (os processos administrativos deverão ser gratuitos);
     
  • princípio da instrumentalidade das formas (os atos administrativos devem ser aproveitadaos, ainda que haja erros de simples formalidade. Não se incluem aqui os vícios de validade);
     
  • princípio do duplo grau de julgamento (aquele contra quem for instaurado um PAD tem o direito de recorrer a, pelo menos, uma instância, oportunizando-se a reavaliação da decisão eventualmente condenatória).

Ressalta-se que esses são princípios são apenas alguns exemplos daqueles trazidos pela doutrina e pela jurisprudência, não sendo possível resumir todos, haja vista que, conforme dito, nem mesmo a lei elenca um rol taxativo, de modo que outros princípios podem se desdobrar os acima mencionados.

 

 

 

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