Os princípios mais importantes aplicados aos processos disciplinares são: Princípio do Devido Processo Legal, Princípio da Ampla Defesa e Princípio do Contraditório.
Também se aplicam em todo o processo administrativo disciplinar os cinco princípios jurídicos reitores da Administração Pública, de sede constitucional: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
Ademais, há outros princípios aceitos pela doutrina como também balizadores da conduta da comissão e das autoridades instauradora e julgadora em sede disciplinar como, por exemplo: Princípio da Verdade Material, Princípio da Auto-Executoriedade, Princípio da Presunção de Veracidade.
Os processos administrativos são regidos, sobretudo, pela Lei nº 9.784/1999, cujo art. 2º prevê os princípios que os deverão nortear:
Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.
Perceba-se que o dispositivo apresenta rol não exaustivo, de modo a não excluir outros princípios ali não elencados.
Dessa forma, a doutrina majoritária inclui outros princípios relevantes no caso do processo administrativo disciplinar (PAD), instaurado para apuração de eventuais faltas funcionais dos servidores públicos.
Dentre esses princípios, podemos citar:
Ressalta-se que esses são princípios são apenas alguns exemplos daqueles trazidos pela doutrina e pela jurisprudência, não sendo possível resumir todos, haja vista que, conforme dito, nem mesmo a lei elenca um rol taxativo, de modo que outros princípios podem se desdobrar os acima mencionados.
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta
Compartilhar