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O governo, através da política fiscal, desempenha três funções básicas.Quais são essas essas funções:

Respostas

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Murilo Sanches

Funções do governo – Política Econômica, Fiscal e Monetária.

O governo controla a inflação através de diversos instrumentos e tenta manter a taxa inflacionária sempre no centro da meta, valor estipulado no começo de cada novo governo. Porém, certamente ficou uma dúvida em sua cabeça de como o governo manipula não só a inflação, mas a economia brasileira como um todo.

Bem, primeiro acho importante saber quais são as funções do governo e o porquê dele interagir com o mercado. Para dizer de uma forma bem clara: o governo atua no mercado pois o mercado sozinho possui falhas que fazem necessária a presença do Estado.

Sabendo que o governo necessita atuar na economia podemos definir à ele três funções básicas para que a economia nacional ande nos trilhos:

  • Função distributiva: consiste na redistribuição de renda, sendo que a maioria vem dos valores pagos nos impostos por todos os brasileiros. Esta função permite que o governo repasse parte do que foi recolhido para serviços de bem comum, como educação e saúde. Ela se chama distributiva pois ela destina seus recursos a serviços públicos que são geralmente utilizados por pessoas de menor renda.

 

  • Função alocativa: como o nome já diz, é a alocação dos recursos no oferecimento de bens e serviços públicos de uso geral, como rodovias, educação, infraestrutura e etc..

 

  • Função estabilizadora: é agir ativamente no mercado diante de suas falhas promovendo através das políticas públicas o pleno emprego, o desenvolvimento econômico e social, estabilidade econômica e etc.

Basicamente os recursos do governo vêm dos impostos recolhidos e dos subsídios governamentais. A respeito dos impostos podemos dizer que eles seguem algumas regras, podendo citar dentre estes conceitos:

a) Equidade: pagamento de uma quantia justa por cada contribuinte.

b) Progressividade: quanto mais renda possui o contribuinte, maior deve ser sua contribuição.

c) Simplicidade: os impostos devem ser cobrados de forma simples a fim de reduzir custos.

d) Neutralidade: os impostos não devem desestimular os investimentos e o consumo.

Dito tudo isto podemos chegar ao ponto principal do artigo, as políticas que o governo utiliza no controle da economia. Dentre as várias que ele possui para esta finalidade, vamos abordar duas que eu acho de extrema importância, a política fiscal e a política monetária.

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Leo Souza

Funções do governo – Política Econômica, Fiscal e Monetária.

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Thalles Gameiro

 

  • Política fiscal  em sentido econômico

“Política fiscal reflete o conjunto de medidas pelas quais o Governo arrecada receitas e realiza despesas de modo a cumprir três funções: a estabilização macroeconômica, a redistribuição da renda e a alocação de recursos. A função estabilizadora consiste na promoção do crescimento econômico sustentado, com baixo desemprego e estabilidade de preços. A função redistributiva visa assegurar a distribuição equitativa da renda. Por fim, a função alocativa consiste no fornecimento eficiente de bens e serviços públicos, compensando as falhas de mercado.” (tesouro.fazenda.gov.br/sobre-politica-fiscal)

 

  • Política fiscal, do ponto de vista jurídico (política tributária) e em sentido amplo, pode desempenhar três funções:
  • Fiscal
  • Extrafiscal
  • Parafiscal

Sobre o tema, Ricardo Alexandre leciona:

“O tributo possui finalidade fiscal quando visa precipuamente a arrecadar, carrear recursos para os cofres públicos. São os casos do ISS, do ICMS, do IR e de diversos outros.

O tributo possui finalidade extrafiscal quando objetiva fundamentalmente intervir numa situação social ou econômica. São os casos, entre outros, dos impostos de importação e exportação, que, antes de arrecadar, objetivam o controle do comércio internacional brasileiro, podendo, às vezes, servir de barreira protetiva da economia nacional e outras de estímulo à importação ou exportação de determinada espécie de bem.

O tributo possui finalidade parafiscal quando a lei tributária nomeia sujeito ativo diverso da pessoa que a expediu, atribuindo-lhe a disponibilidade dos recursos arrecadados para o implemento de seus objetivos. Como exemplo, podem ser citadas as contribuições previdenciárias que, antes da criação da Secretaria da Receita Previdenciária, eram cobradas pelo INSS (autarquia federal), que passava a ter, também, a disponibilidade dos recursos auferidos. Tem-se aí a finalidade parafiscal da tributação.”  (Direito tributário esquematizado. e-book. 10. ed. pg. 110-111)

 

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