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O agente inimputável,cumprida a medida de segurança imposta na esfera penal.Cessou o seu prazo e continuou a periculosidade do agente.

Qual será a procedência adequada com base na legislação Brasileira.JUSTIFIQUE SUA RESPOSTA!

💡 3 Respostas

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jeferson silva

Olá, Fabricio.

Segue a súmula so STJ, o MP tem que ingressar com uma ação cível para sua interdição.
A Turma concedeu a ordem de habeas corpus para limitar a duração da medida de segurança à pena
máxima abstratamente cominada ao delito praticado pelo paciente, independentemente da cessação
Art. 97 
da periculosidade, não podendo ainda ser superior a 30 anos, conforme o art. 75 do CP. Precedentes citados:
HC 135.504-RS, DJe 2511012010; HC 113.993-RS, DJe 411012010; REsp 1.103.071-RS, DJe 291312010,
e HC 121.877-RS, DJe 81912009. HC 147.343-MG, Rei. Min. laurita Vaz, julgado em 51412011.

In casu, no curso da execução criminal, em razão da constatação
de superveniente doença mental, a pena privativa de liberdade imposta ao paciente foi convertida em
medida de segurança. Portanto, extrapolado o prazo de cumprimento da pena privativa de liberdade,
deve cessar a intervenção do Estado na esfera penal, ainda que não cessada a periculosidade do paciente.
Hipótese na qual o MP poderá buscar a interdição do paciente perante o juízo cível, se necessário
à sua proteção ou da sociedade. Precedentes citadosHC 44.972-SP, DJ 8/10/2007, e HC 130.160-SP,
DJe 14/12/2009. HC 130.162-SP, Rei. Min. Maria Thereza de Assis Moura, julgado em 2/8/2012.

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Fabricio Porto Teixeira

Boa tarde,

 

Terminado o prazo mínimo da medida de segurança aplicada ao agente, uma nova perícia, a fim de averiguar se ocorreu a cessação da periculosidade do agente, será realizada. Em caso positivo, estará livre, no entanto se restar comprovada que não ocorreu recuperação, mantêm-se a medida de segurança e em períodos anuais será realizada perícia, o que pode ocorrer a qualquer tempo, em caso do juiz assim determinar.

OBS: O prazo a que está sujeito o inimputável, tanto nos casos de tratamento ambulatorial, quanto nos casos de internação, é indeterminado, embora preveja a legislação prazo mínimo de um a três anos, irrelevante o delito praticado, conforme dispõe o artigo 97do CP.

 

Bons estudos!

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Fabricio Porto Teixeira

Boa Tarde,

 

Show ! Obrigado por esclarecer ! 

 

Um abraço, e bons estudos !

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