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referente a escola dos annales, como destacar cada umas das gerações de forma simples, porem bem explicativa?

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demerval alexandre

ESCOLA DE ANNALES 1929Quando há um grupo de historiadores ou,

mesmo, duas ou três gerações de historiadores que trabalham em torno de

uma instituição específica, tal como uma universidade ou uma revista

universitária especializada, escrevendo sobre temas afins e com um tipo

de abordagem que esteja em sintonia, dá-se a esse grupo o nome de “escola histórica” ou “escola de historiografia”. No século XX, uma das mais notáveis escolas históricas foi a chamada Escola dos Annales, cuja atividade começou em 1929.

 

Este nome, “Escola dos Annales”, ficou conhecido porque tal grupo se organizou em torno do periódico francês Annales d'histoire économique et sociale

(Anais de história econômica e social), no qual eram publicados seus

principais trabalhos. Os dois principais nomes da fundação desse

periódico eram Lucien Febvre e Marc Bloch, e seus principais objetivos

consistiam no combate ao positivismo histórico e no desenvolvimento de

um tipo de História que levasse em consideração o acréscimo de novas

fontes à pesquisa histórica e realizasse um novo tipo de abordagem.

 

Por

positivismo histórico, que era o alvo dos “annales”, entende-se um tipo

de visão do trabalho do historiador típico de uma corrente histórica

também francesa, dominante no século XIX. Essa corrente entendia que ao

historiador bastava expor as fontes escritas, sem necessidade de

interrogar os documentos, de interpretá-los nas entrelinhas e de

confrontá-los com outras fontes, como vestígios materiais arqueológicos

etc. O modo de abordagem dos “annales”, ao contrário, passou a valorizar

essas outras fontes, além dos documentos escritos. Se hoje há a

história do vestuário, do chiclete, das capas discos de música, entre

outros, isso se deve a esse esforço pela ampliação de análise que a

Escola dos Annales desencadeou.

 

Outros

nomes importantes seguiram-se ao de Bloch e de Febvre, como o de

Fernand Braudel, que se notabilizou, na década de 1940, por desenvolver

um tipo de História que se mesclava com a Geografia e levava em conta

grandes estruturas temporais, que ele denominou de “longa duração”. O

maior exemplo disso é sua obra “O Mediterrâneo”, publicada em 1947.

 

Outro exemplo é o do especialista em

história medieval Jacques Le Goff, que, junto a outros historiadores

herdeiros dos “annales”, como Pierre Nora, organizou o que ficou

conhecido como “História Nova”, um tipo de História que alargava ainda

mais as possibilidades de pesquisas abertas pela Escola dos Annales.

 

http://historiadomundo.uol.com.br/curiosidades/escola-dos-annales.htm

 

 

 

 

 

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mesmo, duas ou três gerações de historiadores que trabalham em torno de

uma instituição específica, tal como uma universidade ou uma revista

universitária especializada, escrevendo sobre temas afins e com um tipo

de abordagem que esteja em sintonia, dá-se a esse grupo o nome de “escola histórica” ou “escola de historiografia”. No século XX, uma das mais notáveis escolas históricas foi a chamada Escola dos Annales, cuja atividade começou em 1929.

 

Este nome, “Escola dos Annales”, ficou conhecido porque tal grupo se organizou em torno do periódico francês Annales d'histoire économique et sociale

(Anais de história econômica e social), no qual eram publicados seus

principais trabalhos. Os dois principais nomes da fundação desse

periódico eram Lucien Febvre e Marc Bloch, e seus principais objetivos

consistiam no combate ao positivismo histórico e no desenvolvimento de

um tipo de História que levasse em consideração o acréscimo de novas

fontes à pesquisa histórica e realizasse um novo tipo de abordagem.

 

Por

positivismo histórico, que era o alvo dos “annales”, entende-se um tipo

de visão do trabalho do historiador típico de uma corrente histórica

também francesa, dominante no século XIX. Essa corrente entendia que ao

historiador bastava expor as fontes escritas, sem necessidade de

interrogar os documentos, de interpretá-los nas entrelinhas e de

confrontá-los com outras fontes, como vestígios materiais arqueológicos

etc. O modo de abordagem dos “annales”, ao contrário, passou a valorizar

essas outras fontes, além dos documentos escritos. Se hoje há a

história do vestuário, do chiclete, das capas discos de música, entre

outros, isso se deve a esse esforço pela ampliação de análise que a

Escola dos Annales desencadeou.

 

Outros

nomes importantes seguiram-se ao de Bloch e de Febvre, como o de

Fernand Braudel, que se notabilizou, na década de 1940, por desenvolver

um tipo de História que se mesclava com a Geografia e levava em conta

grandes estruturas temporais, que ele denominou de “longa duração”. O

maior exemplo disso é sua obra “O Mediterrâneo”, publicada em 1947.

 

Outro exemplo é o do especialista em

história medieval Jacques Le Goff, que, junto a outros historiadores

herdeiros dos “annales”, como Pierre Nora, organizou o que ficou

conhecido como “História Nova”, um tipo de História que alargava ainda

mais as possibilidades de pesquisas abertas pela Escola dos Annales.

 

http://historiadomundo.uol.com.br/curiosidades/escola-dos-annales.htm

 

 

 

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