Súmula 114 TST
É inaplicável prescrição intercorrente na Justiça do Trabalho
A prescrição intercorrente não se aplica a um processo trabalhista. Foi esse o entendimento da 1ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho, ao, unanimemente, dar provimento a um recurso de um vigilante contra a decisão que extinguiu seu processo de execução em face de duas empresas. Não se admite, pela dificuldade na execução, que o devedor possa, após o transcurso do período transcricional de dois anos, requerer o arquivamento da ação.
Depende, para o TST não se aplica, súmula 114 TST, já para o STF sim, súmula 327.
O fundamento para o TST é o art. 765 da CLT, dar maior celeridade, já para o STF é o art. 884 CLT, em que permite como alegações, em defesa, a prescrição em embargos na execução.
A prescrição intercorrente está prevista, depois da reforma trabalhista, no art. 11-A da CLT:
Art. 11-A. Ocorre a prescrição intercorrente no processo do trabalho no prazo de dois anos.
§ 1o A fluência do prazo prescricional intercorrente inicia-se quando o exequente deixa de cumprir determinação judicial no curso da execução.
§ 2o A declaração da prescrição intercorrente pode ser requerida ou declarada de ofício em qualquer grau de jurisdição.
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta
Compartilhar