A classe de agressividade ambiental (Tabela 6.1 da NBR 6118:2014), de forma resumida, classifica o risco de deterioração (pequeno, grande, etc.) devido a intensidade (moderada, forte, etc.) das ações físicas e químicas que uma estrutura ou parte dela está sujeita em um determinado tipo de ambiente (urbano, industrial, etc.). A Norma permite admitir classes mais brandas em alguns casos, como por exemplo, se a estrutura está com revestimento, protegida pela chuva ou em regiões de clima seco.
A durabilidade das estruturas está diretamente relacionada a qualidade do concreto e a espessura do cobrimento da armadura (camada que protege a armadura da agressividade ambiental). Portanto, a classe de agressividade ambiental interfere na relação água/cimento do concreto, ou seja, quanto maior a agressividade ambiental, menor a relação água/cimento em massa (Tabela 7.1 da NBR 6118:2014), e também interfere no seu cobrimento nominal (cobrimento mínimo acrescido da tolerância de execução), ou seja, quanto maior a agressividade ambiental, maior a espessura do cobrimento (Tabela 7.2 da NBR 6118:2014).
Conclui-se que a consideração da classe de agressividade ambiental é imprescindível no projeto estrutural de concreto armado.
Porém, o concreto apresenta baixa resistência a tração, cerca de 10% da sua resistência a compressão.
Devido a isso, o aço é utilizado juntamente com o concreto, para assim auxiliar e aumentar resistência a tração do mesmo, originando assim o concreto armado.
As classes de agressividade ambiental são estabelecidas pela NBR 6118 e são uma forma de fiscalizar a segurança das estruturas e impedir a corrosão da armadura, onde as mesmas variam conforme o local que a estrutura ou edificação será instalada.
Por exemplo, lugares próximas a regiões marítimas exigem uma maior resistência à compressão do concreto e também um maior cobrimento nominal da armadura, para quer dessa forma a mesma não sofra corrosão.
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