No período medieval, foi muito forte o vínculo entre filosofia e teologia. O cristianismo, que impulsionou a cultura ocidental durante toda a Idade Média, trouxe uma nova visão de Deus, da criação e do destino humano, na qual se destacavam temas completamente estranhos à filosofia grega, como os da imortalidade da alma individual, da autoconsciência como fundamento do conhecimento, entre outras.
Os primeiros padres da igreja recorreram à terminologia conceitual da filosofia neoplatônica para explicar sua própria fé, dando origem a Filosofia escolástica.
Santo Alberto Magno e santo Tomás de Aquino foram os principais artífices da adaptação da filosofia aristotélica, que se impôs após grandes dificuldades, entre elas condenações eclesiásticas.
O século XIV representou a decadência da escolástica, empenhada em controvérsias cada vez mais sutis e incapaz de formular novas contribuições de interesse para a filosofia.
A filosofia medieval era baseada na filosofia clássica, como a grega, com o objetivo de explicar a religião por meio da razão, além de terem como foco a verdade divina.
Muitos dos filósofos, inclusive, participavam do clero e se baseavam no mundo ideal de Platão como a própria palavra de Deus.
Portanto, o conceito da filosofia medieval é baseado na filosofia clássica, e tem como objetivo principal explicar as crenças por meio da razão, sendo que os filósofos que participavam do clero enxergavam o mundo ideal de Platão como a própria palavra de Deus.
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Introdução à Filosofia
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