A ética aristotélica inicia-se com o estabelecimento da noção de felicidade. Neste sentido, pode ser considerada uma ética eudemonista por buscar o que é o bem agir em escala humana, o agir segundo a virtude. A felicidade é definida como uma certa atividade da alma que vai de acordo com uma perfeita virtude.
Platão propõe uma ética transcendente, dado que o fundamento de sua propostaética não é a realidade empírica do mundo, nem mesmo as condutas humanas ou as relações humanas, mas sim o mundo inteligível. O filósofo centra suas indagações na Ideia perfeita, boa e justa que organiza a sociedade e dirige a conduta humana.
A ética de Aristóteles se baseava na concepção de justo meio, ou seja, o ideal a ser seguido pelos homens era o equilíbrio entre os extremos, onde a virtude poderia ser encontrada. Para o filósofo, somente com o conhecimento e a prática deste conhecimento seria possível atingir a constante virtude do justo meio e, assim, a felicidade.
Portanto, enquanto a ética platônica se dá pela orientação da razão em busca dos conceitos e formas ideais de ética, virtude e valores, a ética aristotélica tem em vista uma ética eudaimonica, ou seja, que busca a felicidade ao atingir o justo meio, ou o equilíbrio.
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