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- Elabore uma cartilha de orientações sobre a correta utilização das micropipetas

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Carla Lima

BOAS PRÁTICAS EM PIPETAGEM

 

 

 

 

 

1 – Profundidade de imersão da ponteira

A profundidade correta pode aumentar a precisão em até 5%. A ponteira deve ser imersa entre 1-2mm, para pipetas de volume micro, e até 3-6mm para pipetas de volumes maiores.

 

2 – Ângulo correto de pipetagem

O ângulo de imersão da ponteira deve ser o mais vertical possível e não deve desviar mais do que 20° da vertical. Um ângulo mais vertical faz com que muito líquido seja aspirado. Por exemplo, em um ângulo de 30° até 0,7% mais líquido poderá ser aspirado.

 

3 – Ritmo constante

Utilize um ritmo consistente de pipetagem entre uma amostra e outra. Obtenha um ritmo adequado para cada etapa de pipetagem.

 

4 – Dispensação consistente

Maior precisão e reprodutibilidade para cada amostra podem ser obtidas ao garantir que a última gota é totalmente dispensada. Para a maioria das aplicações, é recomendado dispensar com a extremidade da ponteira contra a parede do recipiente, pois reduz ou elimina a quantidade remanescente de amostra na ponteira. Esta técnica pode aumentar a precisão em 1% ou mais.

5 – Falha no pré-enxágue

Dispensar o líquido de uma micropipeta pode deixar uma camada de líquido na ponta da ponteira, tornando o volume expelido um pouco menor do valor alvo. Pré-enxaguar a ponteira, pelo menos duas vezes com o líquido a ser usado, irá condicionar a parte interna da ponteira.

6 – Temperatura ambiente

Deixe que os líquidos e equipamentos fiquem em temperatura ambiente antes de iniciar a pipetagem. O volume de líquido pipetado varia com a umidade relativa e pressão do líquido, sendo ambos termo dependentes. Trabalhar em temperatura constante minimiza variações do volume pipetado.

7 – Padronize a pipetagem

Aperte o botão até o primeiro estágio, mergulhe a ponteira no líquido e aspire-o, soltando o botão. Remova a pipeta do líquido e aperte o botão até o segundo estágio, garantindo a dispensação de todo o conteúdo. A padronização resulta em uma melhor precisão e exatidão

8 – Manipulando a micropipeta

Segure livremente a micropipeta, e guarde-a enquanto não estiver utilizando. O calor do corpo transferido durante a pipetagem altera o equilíbrio de temperatura, que pode levar a variações de volume.

9 – Ponteiras corretas

Use ponteiras de boa qualidade, de preferência da mesma marca da micropipeta. Marcas alternativas também são aceitáveis, desde que comprovado sua compatibilidade com o modelo da micropipeta. Uma má combinação de ponteira e pipeta pode gerar resultados imprecisos, inexatidão ou ambos.

10 – Velocidade e pressão constantes

Aperte o botão suavemente, com força e pressão constantes, até o primeiro estágio. Mergulhe a ponteira, então solte o botão com uma velocidade constante. A prática gera resultados reprodutíveis e mais precisos.

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