"O neokantismo ou neocriticismo é uma corrente filosófica desenvolvida principalmente na Alemanha, a partir de meados do século XIX até os anos 1920. Preconizou o retorno aos princípios de Immanuel Kant, opondo-se ao idealismo objetivo de Georg Wilhelm Friedrich Hegel, então predominante, e a todo tipo de metafísica, mas também se colocava contra o cientificismo positivista e sua visão absoluta da ciência. O neokantismo pretendia portanto recuperar a atividade filosófica como reflexão crítica acerca das condições que tornam válida a atividade cognitiva - principalmente a Ciência, mas também os demais campos do conhecimento - da Moral à Estética. As principais vertentes do neocriticismo alemão foram a Escola de Baden, que tendia a enfatizar a lógica e a ciência, e a Escola de Marburgo, que influenciaram boa parte da filosofia alemã posterior, particularmente o Historicismo e a Fenomenologia). Seus principais representantes são Hermann Cohen, o líder da Escola de Marburgo, Paul Natorp e Ernst Cassirer."
Antes do surgimento do Neokantismo, deve ser pensado o contexto do início da corrente filosófica. Após a morte de Friedrich Hegel, caracterizado fortemente pelo idealismo, a filosofia entrou em intensa decadência no cenário europeu. Logo, era necessário o surgimento de uma nova corrente filosófica que pudesse discutir a razão e oferecer soluções e explicacções para os conflitos sociais, políticos e econômicos.
Surgida no século XIX, o neokantismo pode ser caracterizado como uma corrente filosófica de oposição ao idealismo Hegeliano e à metafísica. Também se posicionava contra o cientificismo e à visão da ciência como controladora absoluta da sociedade. Tal corrente filosófica pretendia retomar as ideias de Imanuel Kant, tomando como frente o criticismo em relação à Moral e à Estética.
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