Durante a Idade Média a Igreja Católica se tornou muito poderosa, interferindo nas decisões políticas e juntando altas somas em dinheiro e terras apoiada pelo sistema feudal. Desta forma, ela se distanciava de seus ensinamentos básicos e caia em contradição. A igreja católica condenava a burguesia comercial (em plena expansão no século XVI) porque o lucro e os juros, típicos de um capitalismo emergente, eram vistos como práticas condenáveis pelos clérigos católicos. Por outro lado, o papa arrecadava dinheiro para a construção da basílica de São Pedro em Roma, com a venda das indulgências (venda do perdão) o que seria o motivo direto da contestação de Martinho Lutero, que deflagrou a Reforma Protestante. A Reforma protestante foi um movimento de retorno aos padrões bíblicos do Novo Testamento.
Nesse período, o rei e o igreja católica governavam a totalidade das terras europeias. Nessa época, mais especificamente entre o século XIV e o XV, a venda de indulgências tornou-se um grande problema moral para a igreja. Essas indulgências prometiam o perdão dos pecados e a salvação da alma, caso um determinado valor fosse pago. Inicialmente, essas indulgência eram tarefas que deveriam ser realizadas a fim de conseguir o perdão de Deus. Mas, no final desse período, tornou-se um verdadeiro negócio para o clero ou qualquer um que se declarasse moralmente religioso para vender esse tipo de “produto”.
Essas vendas deram força ao movimento da Reforma Protestante que ocorreria no século XVI.
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