Durante o julgamento de uma causa, o juiz, de ofício e sem prévia manifestação das partes, decidiu pela prescrição da pretensão do autor. O fundamento da decisão limitou-se à reprodução de um dispositivo legal, bem como à invocação de um precedente, sem identificar seus fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta ao referido precedente. É correto afirmar que a sentença é |
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nula, de acordo com o princípio da razoável duração do processo e da adequada tutela jurisdicional. |
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anulável, por ofensa ao princípio da não surpresa e fundamentação das decisões judiciais. |
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nula, por ofensa ao princípio da não surpresa e fundamentação das decisões judiciais. |
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válida e de acordo com o princípio da celeridade e eficiência processual. |
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anulável, por ofensa aos princípios da imparcialidade e igualdade processual. |
GABARITO: LETRA C.
É em razão da literalidade dos arts. 487, II e §único e 489, §1º, I e V, do CPC:
"Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:
[...]
II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição;
[...]
Parágrafo único. Ressalvada a hipótese do § 1º do art. 332 , a prescrição e a decadência não serão reconhecidas sem que antes seja dada às partes oportunidade de manifestar-se."
"Art. 489. São elementos essenciais da sentença:
[...]
§ 1º Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que:
I - se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua relação com a causa ou a questão decidida;
[...]
V - se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos;"
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