A Ilusão dos Sentidos
Algumas perguntas freqüentes assolam a mente do inquieto investigador das grandes verdades: “Será mesmo real isso que se apresenta diante de mim?” ou “Coincidirá com a verdade isso que meus sentidos conseguem perceber?”.
Essas perturbadoras indagações têm motivado os mais nobres pensadores e os mais transcendentes espiritualistas.
O Mito da caverna
Platão, referência exponencial da filosofia, relatando o diálogo entre Sócrates e Glauco, em seu Mito da Caverna, talvez tenha sido aquele que procurou mais detalhadamente sobre a questão. Alegorizou-a nesse conto, no qual prisioneiros por gerações encarcerados em uma caverna, acorrentados e voltados para o fundo da mesma não viam mais que as sombras do mundo exterior projetadas na parede do fundo dessa prisão. Como não conheciam outra coisa, tomavam as sombras como realidade; a projeção dos objetos por eles próprios.
Porém, não apenas ele o fez. Os hindus usam o termo Maya, que significa Ilusão, formas mentais que cedo ou tarde se dissiparão, para designar a esse mundo em que se vive.
Por que grandes seres, grandes culturas, distantes em local e época, ainda que de maneiras diferentes, procuram passar essa mesma mensagem? Coincidência? O autêntico investigador não se satisfaria com essa resposta!
O processo da visão, sentido que para a maioria das pessoas significaria aproximadamente 70% da forma de se perceber o mundo, realmente vale a pena ser analisado para ilustrar melhor a questão. Quando nosso olhar se volta para uma mesa, por exemplo, não poderíamos dizer que ela está dentro do nosso cérebro, mas sua imagem, sim, está.
Primeiramente, temos que a filosofia, ao longo da história, sempre buscou responder diversas questões que envolvem a humanidade, partindo sempre de reflexões e da valoração daquilo que é objeto de estudo.
Diante disso, um dos filósofos muito famosos, Platão, desenvolveu sua teoria baseada no fato de que existiam o mundo das ideias e o mundo sensível, em que, no primeiro, a cognição humana se evidenciava, a percepção e o raciocínio lógico estariam à amostra, já no segundo, é o mundo físico, em que os sentidos do corpo iriam proporcionar experiências ao indivíduo, mas que poderiam ser falhas, pois, os seres humanos não seriam absolutos.
Por fim, temos que, partindo dessa teoria, teríamos que os sentidos são passíveis de falhas e podem nos enganar.
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