Desta forma, as formas a priori podem ser da sensibilidade ou do entendimento, sendo ambas responsáveis pelo conhecimento, mas atuando de formas distintas.
A sensibilidade atua de maneira a mostrar como os objetos externos podem ser acomodados na intuição e tem como formas a priori o espaço e o tempo, isto é, todas as coisas que conhecemos são pensadas em um espaço e um tempo que não estão no mundo externo, mas na nossa mente.
Por outro lado, o entendimento se ocupa de transformar o conhecimento conceitualmente, ou seja, de pensar as relações conceituais entre conhecimentos. As formas a priori do entendimento são divididas em categorias que ficam a cargo de pensar os fenômenos. Existem doze tipos de formas a priori do entendimento e são organizadas em quatro categorias: quantidade, qualidade, relação e modalidade. A quantidade lida com unidade, pluralidade e totalidade; a qualidade lida com realidade, negação e limitação; a relação lida com substância, causalidade e comunidade e, por fim, temos a modalidade, que é constituída por possibilidade, existência e necessidade.
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