A educação brasileira sofreu varias reformas e transformações nos últimos vinte anos.
Na década de 1990, com a globalização ocorreram várias mudanças no mundo do trabalho e nas relações sociais. Em relação à educação, foi aprovada a proposta do governo em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394 de 20 de Dezembro de 1996. “[...] pelo seu caráter geral, possibilitou um conjunto de reformas que foi se processando de forma isolada, mas que correspondia a um bem elaborado plano de governo, que, articulando os projetos para as áreas econômicas, administrativa, previdenciária e fiscal, foi dando forma ao novo modelo de Estado.” (KÜENZER, 1999, p.10)
Tal legislação ao ser sancionada, ainda não admitia a obrigatoriedade da entrada de crianças no ensino fundamental a partir dos seis anos. A lei nº 10.172, de 9 de Janeiro de 2001, que aprova o Plano Nacional de Educação (2001-2011), com a sinalização na LDB lei nº 9.394 de 20 de Dezembro de 1996, institui entre outras medidas os objetivos e metas do ensino fundamental: Ampliar para nove anos a duração do ensino fundamental obrigatório com inicio aos seis anos de idade, à medida que for sendo universalizado o atendimento na faixa de sete a quatorze anos.
A partir de 2009 a matricula no ensino se tornou obrigatória a partir dos quatro anos de idade, por meio de uma emenda constitucional. Antes só era obrigatória a de crianças de seis a quatorze anos de idade, depois da emenda a matricula passa a ser obrigatória dos quatro aos dezessete anos, incluído pré-escola, ensino fundamental e médio.
O intuito do Ministério da Educação (MEC) ao estabelecer esses objetivos era o de proporcionar às crianças de seis anos de idade o ingresso mais cedo, e conclusão do ensino fundamental aos catorze anos.
O principal objetivo do governo é erradicar o analfabetismo no país, assim como a desigualdade étnica, melhorar a qualidade de ensino para que assim possamos entrar no nível mundial de educação
A ampliação do ensino fundamental para nove anos se compactua com a prática de vários países que apresentam em média 12 anos de escolarização básica, incluindo países da América Latina. Assim, o Brasil busca alinhar-se a tal situação, na expectativa de melhorar a educação no país, por que historicamente a educação brasileira enfrenta muitos desafios ainda não superados: altas taxas de evasão e repetência; analfabetismo; carreira e valorização de professores; infraestrutura inadequada e o ingresso nas escolas brasileiras não têm representado a apropriação do processo de alfabetização, sendo este um dos maiores impasses a tão buscada qualidade na educação.
A educação brasileira está longe de chegar ao seu objetivo de se igualar ao patamar mundial, mas devemos fazer a nossa parte em ajudar e a lutar para que as leis sejam posta em pratica. Muitos programas para escola e professor estão disponíveis pelo governo, para que possamos fazer nossa parte e melhorar o rumo da educação. Ao governo cabe investir cada vez mais na educação, pois o investimento feito ate agora não foi o suficiente para melhorar a qualidade de educação brasileira.
REFERÊNCIAS
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BRASIL, Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, 2001.
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GARCIA, Ronaldo C. Avaliação de Ações Governamentais: pontos para um começo de conversa. Brasília, IPEA/CENDEC, out., 1997.
KÜENZER, Acacia Zeneida. As políticas de formação: A constituição da identidade do professor sobrante. In: Revista Educação & Sociedade, Campinas, v. 20, n. 68, dez, 1999. Disponível em: Acessado em: 03/06/2014 as 15hs38min
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SILVA, Pedro L. B.; Costa, Nilson R. A Avaliação de Programas Público: reflexões sobre a experiência brasileira. Relatório Técnico. Cooperação Técnica BID-IPEA. Brasília, IPEA, 2002.
SOUSA JUNIOR, Justino de. Marx e a crítica da educação: da expansão liberal-democrática à crise regressivo-destrutiva do capital. Aparecida, SP: Ideias & Letras, 2010.
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SAMPAIO, Carlos Eduardo Moreno et al. Sincronismo idade/série: um indicador de produtividade do SISTEMA EDUCACIONAL BRASILEIRO. Brasília: Inep, 2002. (Série Documental. Relatos de Pesquisa. Texto para Discussão, n. 11).
Publicado por: Fernanda Vach Michel
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