O mito da neutralidade científica baseia se no pressuposto que a objetividade da ciência basta para suspender a subjetividade dos cientistas, ledo engano desde a escolha do que vai estudar ou pesquisar o cientista faz escolhas que são influenciadas por N aspectos de cunho pessoal: interesses políticos, sociais, econômicos,,, No geral a ciência tem sido a ciência de uma classe , por não ser neutra como apregoa ser .
Segundo o estudioso Mauro Kwitko a neutralidade é um estado especial, interior, ao mesmo tempo, que nos conduz ao Divino dentro de nós, é o próprio Divino dentro de nós. A Neutralidade é um estado no qual não atuamos mais sob o controle do nosso Ego, em que estamos libertos desse aspecto da nossa individualidade, que, na verdade, é a nossa própria individualidade. Do mesmo modo em que essa individualidade é a responsável pela nossa sobrevivência nessa Terra, pela nossa preservação enquanto ser vivo, é um fator obstaculizante ao acesso que o Divino pretende ter sobre nós.
Explicando melhor: a Neutralidade é um estado em que conseguimos domesticar nosso Ego, em que não pensamos mais através dele, e sim, através do nosso Eu Superior. É muito diferente o pensamento que vem do nosso Ego do pensamento que vem do nosso Eu Superior. Enquanto o nosso Ego pensa em "eu" e "meu", o nosso Eu Superior pensa em "nós" e "nosso"; enquanto o nosso Ego vive para seus interesses, o nosso Eu Superior vive para o interesse comum; enquanto o nosso Ego apenas pensa em sobreviver, em ter, em alcançar metas e objetivos, que o reforcem ainda mais, o nosso Eu Superior quer o oposto, quer diluir-se no Todo.
A ciência está presente em todos os aspectos da vida humana (das necessidades básicas como alimentos, produtos de higiene, medicamentos, tecnologia). Desde os primórdios da ciência sempre houve uma preocupação sobre a objetividade, o propósito da ciência, quanto sobre a sua imparcialidade. Um dos fatores que confere credibilidade a ciência é a articulação entre a prática e a teoria científica, mas os debates sobre a dicotomia entre elas sempre existiu. A aparente neutralidade científica tem sido confrontada mediante os rumos tomados no campo das pesquisas cientificas. As pesquisas cientificas tem sido patrocinadas por grupos privados ou por iniciativas do governo. Cada grupo com seus interesses específicos dentro do seu contexto de aplicação. Quando há parcialidade, não há neutralidade. Outra questão, também muito debatida, é a sua objetividade, uma vez que cientistas iniciam suas pesquisas mas não tem controle sobre o que será realizado dos resultados obtidos com elas. Outro problema, é a forma como é ensinada ciências nas escolas, privilegiando a teoria em detrimento da prática ou vice-versa. Por todos esses fatores acima citados, pode-se dizer que não há neutralidade nem objetividade na forma como tem sido tratada a ciência na atualidade.
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