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Juliana Dourado

Temos dois tipos de defesas: a defesa direta e a indireta. A primeira versa sobre o mérito. Aqui o advogado combaterá o cerne da acusação, seu inteiro teor, mas tendo de aguardar ao final um juízo de valoração sentencial.

Já a segunda, indireta, versa sobre questões periféricas, embora de suma importância, não podendo a defesa a esta ficar alheia. Dentre as defesas indiretas temos a maior e mais importante delas: a prescrição.

O reconhecimento da prescrição da pretensão punitiva, caso da retroativa, é tão importante que conduzirá o réu ao status quo dantes, a saber, de inocente. Isto ocorre, pois tal instituto tem o mesmo patamar valorativo da absolvição.

Infelizmente não é incomum a ocorrência de condenações e o consequente cumprimento da pena, embora ocorrida a prescrição processual, mormente a retroativa.

A prescrição retroativa está prevista no artigo 110, parágrafo 1º, do Código Penal. Nestes termos, referida prescrição se regulará pela pena aplicada, após a ocorrência do trânsito em julgado da sentença condenatória para a acusação. Ou seja, depois de concretizada a pena, amolda-se esta a regra prescricional abstrata prevista no artigo 109 do Código Penal. Ato contínuo verifica-se se houve lapso temporal suficiente à ocorrência da prescrição retroativa, regredindo temporalmente da data da publicação da sentença condenatória transitada em julgado à data do recebimento da denúncia.

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