Ele era médico psiquiatra e sua prática esteve basicamente norteada pela psicanálise e pela psicologia social, sendo ele o fundador tanto da Escola Psicanalítica Argentina (1940) como do Instituto Argentino de Estudos Sociais (1953).
A psicanálise tradicionalmente constitui o sujeito como objeto principal de intervenção, ao tratar o sofrimento psíquico “localizado” naquele que está disposto a se apresentar ao tratamento. Por outro lado, o psiquiatra suíço Rivière traz uma mudança de percepção ao propor um olhar duplo a respeito dos grupos e dos sujeitos. Em sua abordagem teórica, Pichon propõe pensarmos sempre em dois eixos: vertical e horizontal. O eixo vertical diz respeito a todo elemento do grupo (tais como, história e processos psíquicos internos) ainda que sejam diferentes dos demais do conjunto, enquanto o eixo horizontal se refere ao grupo em sua totalidade. Pichon-Rivière se interessava em trabalhar com grupos ao perceber a influência que o grupo familiar tinha em seus pacientes.
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