"somente por lei complementar pode ser vedada a apreciação de determinado fato que gere ameaça a direitos, mas deve ser trazida solução alternativa".
A expressão direitos fundamentais encontra-se na Constituição de 1988 em seu Título I denominado “Dos Direitos e Garantias Fundamentais” e trazem em seu seio direitos inerentes à condição humana, como por exemplo, o direito à vida, à imagem, à inviolabilidade do domicílio e também os meios disponíveis para efetivá-los e sob esse prisma temos as ações constitucionais como instrumentos utilizados pelos cidadãos[1].
O Supremo Tribunal Federal consolidou o entendimento de que os direitos e as garantias fundamentais previstos na CF/88 não merecem ser desprezados, devendo ser sempre observados em qualquer hipótese[2]. Sendo assim, diante dessa necessidade, mostra-se concreta a ideia de se impor limites aos poderes que detém as Comissões Parlamentares de Inquérito nas suas atividades investigativas para que não haja usurpação de direitos fundamentais.
Neste tópico, far-se-á uma análise de alguns direitos e garantias fundamentais que possuem maior relevância em relação às CPI’s para que se tenha o devido respeito tanto a nossa Constituição quanto aos investigados, evitando-se assim que essa tarefa investigativa possa gerar humilhações, desavenças e constrangimentos abusivos.
A assertiva está incorreta.
Somente o texto constitucional pode vedar a apreciação de determinado fato que gere ameaça ou lesão a direitos, em qualquer caso. Assim, a lei nunca poderá trazer o óbice não fundado na Lei Maior:
"Art. 5º. [...]
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;"
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