Um modo de cifrar uma mensagem é associar um inteiro positivo a cada letra do alfabeto (A = 1, B = 2, ..., W = 23, X = 24, Y = 25, Z = 26) e usar uma chave f, de conhecimento apenas do emissor e do receptor. Assim, em vez de transmitir a letra associada ao número p, transmitese aquela associada a f(p). O receptor, recebendo q = f(p), decifra a letra determinando p = f^– 1 (q). O imperador romano Júlio César, por exemplo, usava como chave f(p) = p + 3 (na aritmética dos inteiros módulo 26). Assim, a mensagem ZERO seria transmitida CHUR e a mensagem recebida PAZ seria decifrada como MXW. a) Mostre que a chave f(p) = 2p + 1 (na aritmética dos inteiros módulo 26) não é invertível. b) Determine f^–1(q) para a chave f(p) = 3p + 1 (na aritmética dos inteiros módulo 26).
\[f^{-1}(q)=2^{-1}(q-1)\]
Temos que determinar agora o inverso de \(2\), isto é:
\[2^{-1}\cdot2\equiv1\]
Ou, escrevendo em \(\mathbb Z\):
\[2^{-1}\cdot2=26k+1,\ k\in\mathbb Z\]
Mas tomando \(m=13k\), temos:
\[2^{-1}\cdot2=2m+1,\ m\in\mathbb Z\]
Mas o produto de qualquer número por \(2\) (\(2^{-1}\cdot2\)) não pode ser um número ímpar (\(2m+1\)). Chegamos, então, a um absurdo. Logo a hipótese inicial está errada, isto é:
\[\boxed{\nexists f^{-1}(q)|f(p)=2p+1,\ p\in\mathbb Z_{26}}\]
b) Para o caso em que \(f(p)=3p+1\), vamos calcular a inversa:
\[f(p)=3p+1\Rightarrow f^{-1}(q)=3^{-1}(q-1)\]
Vamos agora determinar \(3^{-1}\):
\[3^{-1}\cdot3=26k+1\]
Logo:
\[\boxed{f(p)=3p+1\Rightarrow f^{-1}(q)=9(q-1)}\]
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