Os humanistas do século XVI dividiam a história em dois períodos: a Antigüidade e o próprio tempo em que viviam, aliás marcado por uma retomada dos valores da Grécia e Roma antigas. No final do século seguinte, foi proposto que a história ocidental passasse a ser dividida em três épocas: Idade Antiga, Idade Média e Idade Moderna. Essa nova divisão, porém, continuou valorizando a Antigüidade Clássica e os tempos modernos, considerando-se a Idade Média como um período marcado pela ignorância e barbárie. Sobre esse longo período da história do mundo ocidental, conhecido como Idade Média, é correto afirmar: - A Baixa Idade Média, período que se seguiu à queda do Império Romano do Oriente, foi marcada por um intenso obscurantismo, responsável pelo desaparecimento da cultura intelectual. - Durante o reinado de Carlos Magno, o reino dos Francos viveu um notável movimento cultural: foram criadas escolas e realizadas diversas traduções de importantes obras da Antigüidade. - As Cruzadas tiveram como conseqüência uma drástica redução da área de influência da religião católica, a qual, ao final do século XV, acabou ficando restrita a regiões da Europa Ocidental. - O Império Bizantino pode ser entendido como uma síntese entre os mundos grego (oriente) e romano (ocidente). Sua queda, em 1453, é utilizada para marcar o início de um novo período histórico: a Época Moderna. - Na Idade Média, os árabes foram responsáveis pela introdução de novos cultivos e técnicas agrícolas em algumas regiões da Europa Ocidental, especialmente na Península Ibérica. - Ao final da Baixa Idade Média, as atividades dos mercadores e dos banqueiros favoreceram o estabelecimento de regimes políticos descentralizados, cujas bases eram unidades econômicas autônomas.
O declínio da população , contra- urbanização , colapso da autoridade centralizada, invasões e migrações em massa de tribos , que haviam começado na Antiguidade tardia , continuaram no início da Idade Média. Os movimentos em larga escala do período de migração , incluindo vários povos germânicos , formaram novos reinos no que restava do Império Romano do Ocidente.
No século 7, o norte da África e o Oriente Médio - que já fizeram parte do Império Bizantino - ficaram sob o domínio do califado omíada , um império islâmico, depois da conquista pelos sucessores de Maomé. Embora houvesse mudanças substanciais na sociedade e nas estruturas políticas, a ruptura com a antiguidade clássica não foi completa. O ainda considerável Império Bizantino, a continuação direta de Roma, sobreviveu no Mediterrâneo Oriental e permaneceu uma grande potência.
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