18) Fuga de “cérebros” ameaça países pobres.A condição de sobrevivência da ciência no mundo pobre parece indicar o caos. A falência das instituições

18) Fuga de “cérebros” ameaça países pobres. A condição de sobrevivência da ciência no mundo pobre parece indicar o caos. A falência das instituições de pesquisas vem empurrando para baixo o desenvolvimento tecnológico, e para fora aqueles que conseguem brilhar no aprendizado. Com um modelo tão perverso, o anti-desenvolvimentismo poderá apreciar: a) Um novo ciclo de modernidade e produção na periferia, facilitando a imensa canalização de recursos para os países centrais. b) A desestabilidade técnica das indústrias de base nos países ricos, transferindo-as para os países pobres como forma de diminuir a poluição. c) O aumento do abismo científico entre os ricos e pobres e o maior vigor nos saldos comerciais no mundo rico, já que a fronteira do conhecimento se transformará na fronteira da produtividade industrial. d) Uma redução de consumo no mundo pobre, garantida pela concentração tecnológica e financeira dos países centrais. e) A quebra da homogeneidade científica dos países periféricos, garantindo ainda mais o controle das economias pelo capital multinacional.