17) A construção de uma fronteira política é algo que jamais será estático. A cada década que passa, observamos que as fronteiras das nações movem-se quase da mesma forma que as partículas de areia ao vento. O Vietnã se unificou, a Alemanha se dividiu para em seguida se unir, a Iugoslávia se esmigalhou, o Curdistão desapareceu. Enfim, a dança das fronteiras parece ser interminável. Para não deixar o final do século passar em branco, as Coréias se apresentam hoje como os novos protagonistas do espetáculo. Como fator importante dos conflitos da Coréia, podemos destacar: a) As medidas tomadas pelo governo norte com o objetivo de unificar o país são constantemente barrados pelo ocidente, já que o governo dos Estados Unidos não abrem mão da economia de mercado. b) A divisão do país no paralelo 38º comprova a importância da ONU para resolver determinadas questões políticas do mundo e justifica o confronto da Guerra Fria promovida pelos Estados Unidos e pela ex – União Soviética. c) O marco principal de unificação do país repousa no abismo sócio-econômico existente entre as duas nações, cujos modelos econômicos promoveram a igualdade no norte e a pobreza no sul. d) Ao abrir mão das sanções econômicas impostas às Coréias, o presidente Bill Clinton ampliou os canais de negociação deixando claro que, num curto espaço de tempo, poderá existir apenas uma Coréia. e) A postura emblemática dos governantes do norte se converte num grande trunfo para eliminar a ditadura do comunismo, imposta ao sul, e sentenciar o país à unificação e à democracia.
Por isso, a alternativa que melhor responde esta questão é a letra a). A Coreia do Norte, adepta que um comunismo e pouco aberta ao capitalismo e ao livre mercado pensa que para uma unificação é necessário que a Coreia do Sul aceite um mercado fechado e protecionista, o que não é aceito pelos EUA.
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta
Compartilhar