No crime de favorecimento pessoal, dispõe o §2º, do art. 348, do Código Penal: "Se quem presta o auxílio é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso, fica isento de pena". Tal dispositivo é causa de:
a) exclusão de tipicidade.
b) exclusão de ilicitude.
c) exclusão de culpabilidade
d) exclusão de punibilidade.
Primeiro observa-se o artigo 348 do Código Penal:
Favorecimento pessoal
Art. 348 - Auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública autor de crime a que é cominada pena de reclusão:
Pena - detenção, de um a seis meses, e multa.
§ 1º - Se ao crime não é cominada pena de reclusão:
Pena - detenção, de quinze dias a três meses, e multa.
§ 2º - Se quem presta o auxílio é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso, fica isento de pena.
Trata-se segundo a doutrina majoritária de causa de exclusão da culpabilidade, pois, no caso em questão o ascendente, descendente, cônjuge ou irmão em tese não poderia agir de modo diferente com o seu familiar. Dica: Quase sempre quando o código penal dispõe da seguinte maneira "É isento de pena" ele está excluindo a culpabilidade o agente.
a) exclusão de tipicidade - errado, exclusão da culpabilidade.
b) exclusão de ilicitude - errado, exclusão da culpabilidade.
c) exclusão de culpabilidade - correto conforme explicação supra.
d) exclusão de punibilidade - errado, exclusão da culpabilidade.
Há isenção de pena se quem presta o auxílio é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso, tratando-se de uma escusa penal absolutória. Greco diz que “sabiamente, a lei fez previsão expressa de uma causa de exclusão da culpabilidade pelo argumento da inexigibilidade de conduta diversa”. Há possibilidade de analogia in bonam partem para quem não é casado, mas possui união estável.
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