A Constituição Americana é considerada sintética, enquanto a Constituição Brasileira é tida como analítica.

A Constituição dos Estados Unidos foi elaborada no século XVIII. Seus elaboradores foram bastante influenciados pela ideologia liberal em aspectos de governo limitado, direitos naturais à vida, direito de liberdade, direito à propriedade privada, eleições democráticas, Estado laico, entre outras características. 

O princípio mais marcante é a questão da prevalência dos direitos individuais dos estadunidenses. 

A Constituição do Brasil, de 1988, mais parece uma “coucha de retalhos”. São 250 artigos e mais 70 nas disposições transitórias, totalizando em 320 artigos. É a mais longa de todas anteriores. Até 31 de dezembro de 2016, ocorreram 95 emendas, enquanto a Constituição dos Estados Unidos teve 27. Ela é extremamente analítica, não só aborda matéria constitucional, bem como matérias dos mais variados tipos, infraconstitucionais e expansivas. Temos representado nela um Estado inchado, mercantilista e interventor. O protagonista é o Estado, e não os indivíduos. Em comparação aos países com as instituições políticas mais consolidadas, nenhum tem uma Carta tão extensa quanto a brasileira.. 

Constituições sintéticas são aquelas mais concisas, resumidas, breves, que possuem, basicamente, princípios fundamentais e normas sobre organização do Estado e dos poderes.

Constituições analíticas são extensas, minuciosas, detalhadas, possuindo normas materialmente constitucionais, mas também normas apenas formalmente constitucionais, podendo variar de assuntos, como é o caso brasileiro, que trata sobre o Colégio Pedro II.

Confira mais sobre as classificações das Constituições com vídeos dos especialistas do Passei Direto:

https://www.passeidireto.com/lista/24069300-constituicao-conceito-e-classificacao-tipologia/video/24069309-classificacoes-de-constituicao-teoria-parte-1-