Trabalhando com animais experimentais, Bell cortou as raízes ventrais e dorsais separadamente afim de analisar suas consequências. Ao seccionar as raízes ventrais dos nervos espinhais, Bell observou que o animal apresentava paralisia muscular na região inervada por aquela raiz. Ao fazer o mesmo com as raízes dorsais, percebeu que as raízes dorsais levavam informações sensoriais para a medula espinhal, e por essa razão, sua ruptura implicava na perda da sensibilidade. Sendo assim, Bell concluiu que os nervos espinhais são compostos por uma mistura de fibras nervosas motoras e sensoriais.
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rabalhando com animais, em laboratório, Bell seccionou as raízes ventrais dos nervos espinhais e observou que em decorrência desta secção, o animal apresentava perda de motricidade na região inervada por aquela raiz. Quando a raiz dorsal era seccionada, por outro lado, o animal apresentava perda da sensibilidade. Bell concluiu que os nervos espinhais são compostos por uma mistura de fibras nervosas motoras e sensoriais. Ou seja, que nervos espinhais são mistos, em termos funcionais.
“Neurônios se comunicam por contato, e não por continuidade”. O autor da doutrina foi Santiago Ramón y Cajal.
As bainhas aceleram a velocidade de condução do impulso nervoso. No SNC são formadas pelos oligodendrócitos, e no SNP pelas células de Schwann.
Não há movimento líquido em nenhuma das duas direções. Por definição, o termo potencial de equilíbrio é o potencial elétrico estacionário que seria atingido se a membrana fosse permeável somente àquele íon. O equilíbrio é estabelecido quando as cargas que movem este íon através da membrana são iguais e opostas.
Potencial de ação é o impulso nervoso. É uma reversão rápida do potencial de repouso, quando por breves frações de segundo, o interior do neurônio torna-se positivo com relação ao espaço extraneuronal.
Etapas de formação e movimentação iônica:
LIMIAR: QUANDO O VALOR DE APROXIMADAMENTE -40 mV É ATINGIDO, ABREM-SE CANAIS DE Na+ VOLTAGEM-DEPENDENTES e Na+ COMEÇA A ENTRAR NA CÉLULA (O P.A. É TUDO OU NADA!!!).
DESPOLARIZAÇÃO: ENTRA Na+ PELOS CANAIS VOLTAGEM-DEPENDENTES POR APROXIMADAMENTE 1MILISEG.
APOGEU: CANAIS DE Na+ VOLTAGEM-DEPENDENTES COMEÇAM A SE INATIVAR. CANAIS DE K+ VOLTAGEM-DEPENDENTES ESTÃO ABERTOS.
REPOLARIZAÇÃO: SAI K+ PELOS CANAIS VOLTAGEM-DEPENDENTES.
HIPERPOLARIZAÇÃO: SAÍDA DE K+ ATÉ O EQUILÍBRIO. EM SEGUIDA ESTES CANAIS TAMBÉM SE INATIVAM.
Ou o limiar de deflagração do PA é atingido (-40 mV) e se tem abertura de canais de Na+ voltagem-dependentes e potencial de ação, ou não se tem PA.
O líquor é produzido nos ventrículos, mais especificamente nos chamados plexos coróideos (capilares sanguíneos envolvidos por células ependimárias. Esta composição impede a passagem de grande parte das substâncias do sangue para o interior dos ventrículos, formando a barreira hemoliquórica), através de transporte ativo de Na+, Cl- e H20 do sangue para o interior dos ventrículos. Ele percorre o espaço ventricular, passando por orifícios localizados na base do quarto ventrículo para o espaço subaracnóideo. Através do espaço subaracnóideo circundará todo o encéfalo e medula espinhal, sendo reabsorvido pelo sangue nas granulações da aracnóide.
Prosencefalo Telencefalo(cérebro) – cortex, telecenfalo basal, bulbo olfatório, corpo caloso, cápsula interna.
Diencefalo – tálamo, hipotálamo, epitálamo , subtalamo
10. Quais as diferentes formas de neuroplasticidade existentes no SNC? Qual a única forma somente encontrada no SNP?
No SNC: plasticidade axônica, dendrítica, somática e sináptica. No SNP: regeneração.
9) Nomeie as três estruturas que fazem parte do rombencéfalo e fale um
pouco sobre suas funções.
Cerebelo: Equilíbrio e controle motor.
Ponte: Grande via de passagem entre o córtex e o cerebelo. Sede de vários
núcleos sensoriais e motores.
Bulbo: Sede de núcleos sensoriais e motores.
6) Considere o seguinte exemplo: quando o P.A. chega ao terminal axônico
de um neurônio X, este liberará um neurotransmissor inibitório. O que
deverá ocorrer com o neurônio pós-sináptico após a liberação deste
neurotransmissor? Descreva o processo.
Em sinapses química, que constituem a grande maioria das sinapses existentes no S.N. maduro de mamíferos, quando o P.A. chega ao terminal axônico, abrem-se canais de Ca++ e Ca++ entra na célula. A entrada deste íon favorece a fusão das vesículas sinápticas contendo neurotransmissor com a membrana do terminal axônico. Neurotransmissor é então liberado, podendo interagir com receptores na membrana da célula pós-sináptica. Da interação do neurotransmissor com o receptor pós-sináptico resulta a
abertura de canais iônicos na célula pós-sináptica. Neurotransmissores excitatórios acarretam a abertura de canais de Na+ ou Ca++, possibilitando a despolarização da célula pós-sináptica e a deflagração do P.A. Já neurotransmissores inibitórios acarretam a abertura ou de canais de Cl- (entra cloro) ou de canais de K+ (sai potássio) e consequentemente a hiperpolarização da célula pós-sináptica. Neste último caso, a passagem do
impulso nervoso será impedida ou dificultada.
Charles Bell, e um fisiologista francês, François Magendie. Um curioso fato anatômico é que, justamente antes dos nervos se conectarem à medula espinhal, as fibras se dividem em dois ramos, ou raízes: a raiz dorsal entra pela parte de trás da medula espinhal e a raiz ventral, pela frente (Figura 1.9). Bell testou a possibilidade de que essas duas raízes espinhais carregassem informações em diferentes sentidos cortando cada raiz separadamente e observando as consequências em animais experimentais. Ele observou que, cortando somente as raízes ventrais, havia paralisia muscular. Posteriormente, Magendie demonstrou que as raízes dorsais levavam informações sensoriais para a medula espinhal. Bell e Magendie concluíram que, em cada nervo, existia uma mistura de muitos “fios”, alguns deles carregando informação para o encéfalo e para a medula espinhal, e outros levando informação para os músculos. Em cada fibra motora ou sensorial, a transmissão se dava exclusivamente em um único sentido. Os dois tipos de fibras aparecem unidos na maior parte da extensão do feixe, mas estão anatomicamente segregados quando entram ou saem da medula espinhal.
neurociência
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