Quando os portugueses chegaram em Moçambique, no final do século 15, iniciou-se um processo esporádico de evangelização, com algumas conversões, mas ainda sem grande impacto cultural. Anos mais tarde, ao longo dos séculos 16, 17 e 18 , ocorreu a chegada de missionários, como jesuítas, dominicanos, Irmãos de São João de Deus, agostinianos, franciscanos e capuchinhos de Goa. Esta última teve grande influência na evangelização, pois o território de Moçambique dependia da Diocese de Goa, na Índia.
Ao final do século 18 até a metade do século 20, a evangelização em Moçambique deixa de ser dependente de Goa. Mais missionários chegam ao território moçambicano. Porém, devido á perseguições e diversos tipos de dificuldades, o processo de evangelização sofre interrupções. Esse processo só é retomado quando é sancionada uma Concordata entre a Santa Sé e Portugal, em 1940, que incluía um “Acordo Missionário”.
Com esse acordo, o processo de evangelização torna-se mais rápido e sistemático. São criadas uma arquidiocese e duas dioceses, além de escolas e missões. Com a independência de Moçambique, se inicia uma guerra entre o partido no poder e uma guerrilha, que durou quase 16 anos. Durante este período de conflito, a Igreja Católica sofreu bastante devido sua colaboração passada com o regime colonial, e muitos missionários tiveram que deixar o país.
Ao final da guerra, a Igreja Católica é chamada para mediar o processo de paz. Em 1990, a nova Constituição reconhece a liberdade de religião, possibilitando a realização de trabalhos por parte de Igreja. De forma que ocorre o renascimento da Igreja Católica e do seu processo de consolidação em todo o país.
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