Em 1857 foi fundada a primeira escola para surdos no Brasil, o Instituto de Surdos-Mudos, que atualmente é o INES. Se originou da mistura entre a Língua de Sinais Francesa e o vocabulário já utilizado pelos surdos em várias regiões do país. Desde essa época, apresenta as mesmas características formais atribuídas a qualquer língua oficial, porém, apenas em 2002 foi reconhecida oficialmente (Lei nº 10.436, de 24/04/2002). Como todas as leis brasileiras, é linda, mas na prática…
Dessa maneira, verificamos que a mesma foi ganhando espaço pouco a pouco, mas sofreu uma grande derrota em 1880, sendo que em um congresso sobre surdez em Milão proibiu o uso das línguas de sinais no mundo, acreditando que a leitura labial era a melhor forma de comunicação para os surdos, em que isso não fez com que eles parassem de se comunicar por sinais, mas atrasou a difusão da língua no país.
Por conseguinte, verificamos que com a persistência do uso e uma crescente busca por legitimidade da língua de sinais, a Libras voltou a ser aceita, sendo que a luta pelo reconhecimento da língua, no entanto, não parou. Logo, observamos que, em 1993 uma nova batalha começou, com um projeto de lei que buscava regulamentar o idioma no país. Por fim, quase dez anos depois, em 2002, a Língua Brasileira de Sinais foi finalmente reconhecida como uma língua oficial do Brasil.
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