A Pedagogia Hospitalar oferece assessoria ao desenvolvimento emocional e cognitivo a criança e adolescente hospitalizado. A prática da Pedagogia Hospitalar busca modificar situações e atitudes junto aos jovens internados, envolvendo-os em um ambiente de modalidades de intervenção e ação com programas adaptados às capacidades e disponibilidades de cada um. Entre os principais objetivos da pedagogia hospitalar está o de tornar o hospital um lugar mais agradável para o paciente. A descontração deve ser o ponto principal para tornar tanto a prática educativa quanto o tratamento menos doloroso para o paciente. A doença pode levar ao isolamento, causando diversos efeitos à pessoa hospitalizada. Como conseqüência dessa hospitalização pode-se apresentar ansiedade, depressão, solidão, busca de proteção e atrasos emocionais e cognitivos, principalmente em crianças. A atuação do pedagogo em conjunto com a família e a equipe médica é primordial nesses casos. "O efeito do ambiente estranho, provocado pelo hospital, pode ser atenuado adotando-se medidas simples como, por exemplo, pintar as paredes de cores variadas (...)" (MATOS; MUGIATTI, 2007, p. 70), ou seja, mudanças simples no padrão do hospital podem colaborar para o trabalho pedagógico. A pratica do pedagogo hospitalar deve ser voltada para ajudar a desfazer os efeitos de estranhamento causados nas crianças e adolescentes e pode ser feito com simplicidade como no exemplo acima, como mudar o padrão de vestimentas, usar uma linguagem mais jovem e utilizar métodos de ensino-aprendizagem menos convencionais, algo fora do padrão tradicional.
A Pedagogia Hospitalar leva o ensino e a aprendizagem a crianças e adolescentes impedidos de frequentar a escola por motivos de saúde. O objetivo é garantir que eles não sejam prejudicados nos estudos.
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