O funcionalismo é mais que uma teoria, é um modo de pensar sobre a linguagem e suas relações com a organização do mundo,

Conforme abordado no texto de referência e no material de estudo, podemos compreender o funcionalismo enquanto corrente que possui como escopo compreender e explicar as ações sociais coletivas ou individuais, e através dessas análises, explicar as sociedades a partir de funções das causalidades, ou seja, funções. É uma teoria adaptada para diferentes campos do conhecimento, como a filosofia, a psicologia e a antropologia. Com o auxílio desta teoria, podemos compreender a sociedade enquanto organismo, composto por órgãos relacionados e com funções específicas.

O funcionalismo Europeu surgiu como um movimento dentro do estruturalismo, em 1926, no círculo linguístico de Praga, sendo que os estudos que mais se destacaram nessa escola foram os do campo da fonologia.

Já o funcionalismo norte-americano surgiu em 1960, mas somente ganhou força em 1975, passando a ser notado na literatura norte-americana. Enxergavam a gramática como um organismo maleável, que se adapta às necessidades comunicativas e cognitivas dos falantes.

É preciso ressaltar que a linguística trata-se da uma ciência focada na linguagem e suas singularidades. Ela divide-se em: semântica que estuda o significado das palavras; fonética, responsável pelos fonemas e pronúncias; pragmática, que estuda a aplicação da linguagem na comunicação; e estilística, responsável pela análise das variações da língua.

Nesse sentido, o funcionalismo europeu está focado no conceito de informação na linguística, enquanto que o funcionalismo norte-americano foca-se numa tendência formalista.

Não obstante, o principal interesse de uma linguística funcionalista está nos processos relacionados ao êxito dos falantes ao se comunicarem por meio de expressões linguísticas, sendo assim funcionalistas concebem a linguagem como instrumento de interação social, alinhando-se assim, à tendencia que analisa a relação entre linguagem e sociedade.

É válido lembrar que embora os funcionalistas norte-americanos tenham defendido que uma dada estrutura da língua não pode ser verdadeiramente estudada, descrita ou explicada sem que façamos referência a sua função comunicativa, esta é uma característica que une as duas correntes funcionalistas aqui abordadas.

No entanto, enquanto modelos mais antigos focalizam funções associadas à organização interna dos sistema linguístico, modelos mais recentes focalizam as funções que a linguagem pode desempenhar nas situações comunicativas.

É impossível resumir as pesquisas mais recentes dentro de seu escopo de

pesquisa.