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Analise a denuncia exposta no Estudo de Caso e determine os artigos do Código de ética que foram infringidos pelo profissional.

Em março de 2019 o profissional Engenheiro Civil Piracanjuba Gato de Botas (PR-000000/D), através do protocolo nº 2019/00000, solicita através do formulário preenchido e assinado, Baixa de ART por Obra não Concluída da ART nº 20070000000, anexando Memorial Descritivo da obra do Senhor Divino Maravilhoso, sendo que o mesmo informa que a obra refere-se a 4 (quatro) residências unifamiliares em alvenaria, sendo que duas estão concluídas e as outras não foram iniciadas, e tendo em vista que o profissional não apresenta as vias da ART nº 20070000000 e justifica no formulário que não as possui e anexa relatório impresso pela internet, contendo os dados da ART citada (folhas x1 a x2); O contratante, Sr. Divino Maravilhoso foi informado por ofício enviado pelo CREA sobre o pedido de baixa da ART, sendo mencionado que duas residências estavam concluídas e as outras duas não tinham sido iniciadas, depois de oficiado o Sr. Divino Maravilhoso foi contra a baixa da ART, pois todas as 4 (quatro) residências estava concluídas, também porque o caso já havia sido decido na Câmara de Mediação e Arbitragem do CREA. Como este fato exposto pelo Sr. Divino Maravilhoso foi realizada uma diligência na obra e obtida documentação fotográfica às fls. xx e yy, que evidenciou a construção finalizada das quatro residências. O CREA entrou em contato com o profissional Piracanjuba Gato de Botas se manifestou por meio de resposta ao questionário contido às fls. xx. Neste o profissional Piracanjuba Gato de Botas alega ter conhecido o proprietário da obra somente na audiência na Câmara de Mediação e Arbitragem, sendo que após esta data é que foi visitar a residência. Isto porque foi contratado pelo Sr. Porcino Azul para execução das quatro residências. O Sr. Porcino é um empreiteiro. O Eng. Civil Piracanjuba Gato de Botas alega que o desacordo do proprietário foi praticamente um mês depois de sua solicitação de baixa da ART, o Eng. Civil Piracanjuba Gato de Botas supõe que em um mês o proprietário concluiu as duas residências de 50m². O Eng. Civil Piracanjuba Gato de Botas constatou que duas das residências foram concluídas conforme seu projeto e passou a cobrar seus honorários ao proprietário, visto que não teve sucesso com o Sr. Porcino, de quem ele já havia procurado. Diante do não pagamento dos honorários o contrato foi rescindido e a cobrança foi feita por meio judicial, ou seja, na audiência na Câmara de Mediação e Arbitragem. A obra foi realizada sem o seu acompanhamento de profissional habilitado (Eng. Civil Piracanjuba Gato de Botas) solicitou a baixa da ART. Recapitulando, o Eng. Civil Piracanjuba Gato de Botas, ao responder o questionário proposto pelo CREA, afirmou que não conhecia o proprietário até a reunião da Câmara de Arbitragem, depois disso foi visitar a obra quando teria somente duas residências (fl. xy) o que ocasionou o descumprimento contratual da empresa do Sr. Porcino, que resultou na paralisação dos serviços prestado. O Sr. Porcino teceu comentários que desabonam a conduta do Eng. Civil Piracanjuba Gato de Botas. Analise a denúncia exposta no Estudo de Caso e determine os artigos do Código de Ética que foram infringidos pelo profissional, justifique a sua resposta, baseando-se na denúncia deste estudo de caso.

💡 1 Resposta

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Andre Smaira

Para alguns negócios jurídicos – transferência de imóvel de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País –, é necessária a escritura pública, como requisito de validade.

Percebe-se a importância desse documento, que, justamente por ser lavrado (elaborado) pelo tabelião, é dotado de fé pública, e consequentemente, faz prova plena. Isso significa que, para demonstrar o fato jurídico consistente na transferência de um imóvel, bastará a apresentação ao juiz da escritura pública, sendo dispensados outros meios de prova.

Sendo assim, explicita-se a regra de que o documento que apontar uma declaração de vontade (um contrato de compra e venda de um notebook, por exemplo) não pode ser demonstrado pela apresentação de fotografias do mesmo, independente de ser conferidas ou não pelo tabelião de notas.

Consequentemente as declarações constantes de documentos assinados presumem-se verdadeiras em relação aos signatários. Quando, todavia, contiver declaração de ciência de determinado fato, o documento particular prova a ciência, mas não o fato em si, incumbindo o ônus de prová-lo ao interessado em sua veracidade.

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