Percebe-se a importância desse documento, que, justamente por ser lavrado (elaborado) pelo tabelião, é dotado de fé pública, e consequentemente, faz prova plena. Isso significa que, para demonstrar o fato jurídico consistente na transferência de um imóvel, bastará a apresentação ao juiz da escritura pública, sendo dispensados outros meios de prova.
Sendo assim, explicita-se a regra de que o documento que apontar uma declaração de vontade (um contrato de compra e venda de um notebook, por exemplo) não pode ser demonstrado pela apresentação de fotografias do mesmo, independente de ser conferidas ou não pelo tabelião de notas.
Consequentemente as declarações constantes de documentos assinados presumem-se verdadeiras em relação aos signatários. Quando, todavia, contiver declaração de ciência de determinado fato, o documento particular prova a ciência, mas não o fato em si, incumbindo o ônus de prová-lo ao interessado em sua veracidade.
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