Buscar

Estudo de Caso - ética Profissional

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 
CASOS PRÁTICOS: 
CASO “A” 
Samuel é consumidor do chocolate "Crocante". Ele só aceita essa marca de produto, porque contém uma mistura de manteiga de cacau de procedência suíça. O "Macio" é o chocolate concorrente, de boa qualidade e custa $ 6,00 sendo a metade do preço do "Crocante". As embalagens dos dois chocolates são vermelhas e brancas e ambos são chocolates brancos. 
SITUAÇÃO I: Certo dia, Samuel vai ao supermercado e, como bom consumidor que é, vai até a prateleira e coloca dez unidades do "Crocante" no carrinho que empurra. De relance, ele observa que cada unidade está marcada com o preço de $ 8,00, sugerindo ter o etiquetador se enganado quando da colocação da etiqueta no produto correto. Assim, como deve Samuel proceder? Deve ele notificar o fato à Caixa quando do pagamento da conta ou deve Samuel manter o silêncio? 
SITUAÇÃO II: Samuel coloca em seu carrinho dez unidades do "Crocante", mas a Caixa, ao registrar os produtos, confunde os preços e registra a unidade por $ 8,00. Samuel sabe que a unidade do "Crocante" custa $ 12,00 assim, qual deve ser sua atitude? 
SITUAÇÃO III: Samuel, ao colocar as dez unidades de "Crocante" em seu carrinho, não nota que eles estão sem a etiqueta do preço. A Caixa pergunta a Samuel se ele sabe o preço da unidade do "Crocante" ele pode fornecer qualquer informação que ela aceitará, dado que é cliente antigo do mesmo produto. Como Samuel deve proceder? 
R: SITUAÇÃO I Samuel deverá verificar se de fato o valor diminuiu, pois muitas vezes ocorrem promoções, sendo assim, visto que o comportamento nesse tipo de situação deva ser em prol do coletivo, pois outras pessoas poderão comprar o produto e consequentemente trará um grande prejuízo ao supermercado, ele precisará ir até a Caixa e então notificá-la. Deste modo, observa-se que a moral de relacionamento entre empresa e pessoas é necessária para que haja consociação.
SITUAÇÃO II: Assim como na situação anterior, Samuel deverá informar a Caixa para que o valor seja corrigido e então o valor do bem coletivo seja prezado.
 SITUAÇÃO III: Samuel deverá esclarecer o valor correto da prateleira, para assim se opor a moralidade dos negócios, onde cada parte cuida do seu próprio interesse, e então aderir ao bem comum.
CASO "B" 
Josimar trabalhava na empresa "Computexemp" durante o Plano Collor. Essa empresa prestava serviços a três instituições financeiras de médio porte. No segundo semestre de 1990, ao perceber que grande parte das aplicações financeiras dos bancos estava com os saldos intocados - os depositantes ainda não haviam transferido a titularidade - Josimar transferiu referidos valores para a conta do Hospital Exemplo, onde um irmão de Josimar, de poucos recursos, se submetia a tratamento contra câncer. O valor total das transferências atingiu US$ 50 mil. Na Justiça, Josimar alegou que agiu daquela forma em desespero de causa, dado que estava vendo seu irmão morrer sem assistência médica. Assim, como avaliar essa situação?
R: Tendo em vista que Josimar está contrariando uma norma legal que proíbe a apropriação de valores que não lhe pertencem e que haveria outras formas de resolver a situação, como um hospital público ou doações, sua ação quebra com as regras morais impostas na lei, além disso, a empresa também teve seu lado errado, pois facilitou a fraude devido a não fiscalizar corretamente os serviços prestados.
 CASO "C" 
A administração da indústria química CLAIRT costuma delegar a compra de matéria-prima ao Senhor Kobbe, contador da empresa, com 35 anos de serviços prestados. Além de ser funcionário antigo, o Senhor Kobbe tem livre trânsito entre os fornecedores de vários países, e jamais deixa o insumo BETA faltar à produção. 
O comportamento do mercado corresponde às expectativas da contabilidade gerencial, sendo que os resultados vêm sendo considerados bons, relativamente aos períodos anteriores. No mês de setembro do ano em curso, apresentou-se o Senhor Cavalcante, gerente da auditoria interna da empresa que, cumprindo sua tarefa de todos os anos, iria fazer um relatório sobre as práticas e os procedimentos da CLAIRT. 
No relatório final do Senhor Cavalcante, podia-se ler: "O responsável pelas compras do insumo BETA, Senhor Kobbe, faz a contabilidade da empresa, procedimento contrário aos princípios da boa condução dos negócios, pois pode ensejar a manipulação de resultados". 
Antes de tomar qualquer decisão, os administradores da empresa leram a seguinte notícia pela imprensa: 
"A Autolatina demitiu, em 1991, vinte funcionários de uma só vez. A partir da denúncia de um fornecedor, a montadora descobriu que alguns produtos por ela comprados tinham seus preços fraudulentamente aumentados. Descobriu, também, que comprava outros produtos em excesso. Após US$ 3 milhões de prejuízos nos estoques (volumes elevados), descobriu-se que os funcionários ligados ao esquema de corrupção recebiam comissões dos fornecedores". (Revista Exame, Abril Cultural, p. 98, 23/06/93). 
Como deveria agir a Administração da CLAIRT? 
R: A administração da CLAIRT deveria analisar o caso e determinar ao S.r. Kobbe menos funções da qual exerce, pois, este acúmulo acaba ocasionando ao erro, além do mais, a implementação de um setor de controladoria, onde coordenasse questões orçamentárias e administrativas e verificassem qualquer tipo de erro ou fraude. Sendo assim, uma boa divisão de funções, sem que os funcionários as acumulassem traria mais organização e clareza para a empresa. 
CASO "D" 
Aírton trabalha na indústria de refrigeradores FREEZO há 14 anos. Ele é o gerente de compras, na atual função há dez anos. O salário de Aírton é de R$ 6.000,00. A direção da empresa está satisfeita com ele, já que nenhum setor da fábrica tem reclamado da falta de peças. Tal presteza no fornecimento é o resultado de uma política de aproximação com os fornecedores. "à moda japonesa": ele mantém uma amizade pessoal com todos eles, costumando até adquirir peças para estoque, quando aqueles estão com dificuldades para faturar. 
No Natal de 2019, Aírton recebeu duas passagens aéreas para Paris, ida e volta, vôos em primeira classe. Elas foram presentes de Rosa, gerente de vendas da LINATEE, indústria de peças para refrigeradores, a principal fornecedora da FREEZO. As passagens foram brindadas para que ele e esposa descansassem do ano fatigante que terminava. De pronto, Aírton foi até o seu diretor de compras. Salientou que estava indeciso sobre a utilização ou não de passagem, tendo em vista ser ela presente de um fornecedor. 
Achava ele que, se aceitasse, estaria sendo antiético com a empresa. Embora parabenizasse Aírton pela atenção em comunicar-lhe o fato, o diretor não sabe o que opinar, pois seu gerente de compras é, para ele, de absoluta confiança, além de que não quer imiscuir-se em sua vida pessoal. A opinião do diretor torna-se mais difícil à medida que a FREEZO não tem um Código de Ética. Como agir no caso?
R: A princípio, o fato de a empresa manter Airton há 14 anos no mesmo cargo incorre no erro de segurança lógica, pois estar há tanto tempo em uma posição de gerente ocasionaria oportunidades de fraude, visto pela confiança e o tempo de trabalho. Além disso, deveria haver outro funcionário a fim de monitorar e/ou substituí-lo em devidas circunstâncias. Seguindo para o ponto do presente recebido de um de seus principais fornecedores, Airton, deveria analisar o presente no mérito de que seria uma melhoria dos laços entre as empresas, como estratégia de marketing da LINATEE e propor ao diretor que modificasse o modo organizacional da empresa, a fim de propor regras e delegar as funções de forma mais funcional e organizada. 
 CASO “E” 
Abel trabalha em um conglomerado financeiro. Ele é contador da Distribuidora de Títulos ”Zilênia”. A empresa de auditoria independente “Correta” acaba de ganhar a concorrência para auditar o Conglomerado. Abel foi escalado pela Zilênia para acompanhar os trabalhos da Correta, providenciando documentos solicitados e esclarecendo procedimentos. Os sócios da empresa deauditoria estão em dúvida se a presença de um funcionário da instituição auditada, junto a sua equipe de auditores, pode ser considerada falta de ética. 
R: Não é falta de ética o Abel participar dos trabalhos de auditoria, sem tirar a independência da Correta com relação ao Conglomerado. A Correta usará os serviços do Abel tal qual usaria aqueles de um auditor interno, não configurando a falta de ética. No entanto, a empresa de auditoria poderia solicitar outro profissional, como o auditor interno, pois preservaria a credibilidade do serviço e não colocaria em dúvida a ética da empresa. 
CASO “F” 
A firma de auditoria EQUIPE opera no mercado nacional há 22 anos. Tem uma ótima reputação, tendo em sua carteira de clientes diversas instituições de médio e grande porte. A EQUIPE acaba de fazer uma boa proposta de trabalho para Alsônia Silva, controller do EXEMBANK, instituição financeira, cliente da EQUIPE. Os sócios desta empresa de auditoria questionam-se se é correta a contratação, do ponto de vista ético. 
R: Do ponto de vista ético, a EQUIPE deve ser considerada independente, pois se a Alsonia estiver de fato desvinculada do EXEMBANK no período em que estiver sendo contratada, nem ter participado dos serviços de auditoria no período proposto. Sendo assim, a Controller poderá contratá-la conforme o ato administrativo normal, evidenciando apenas a separação da contratada dos serviços de auditoria no período em que estiver sendo admitida
CASO “G” 
Durante os serviços anuais de auditoria independente no BANCO CARAVELAS, um auditor, Paulo, foi convidado a ser controller da empresa. Ele está vivamente interessado na proposta, pois além de ser um salário promissor, as condições de trabalho condizem com suas expectativas profissionais. Paulo planeja conversar demoradamente com a direção do CARAVELAS para conhecer os detalhes da nova carreira. Pergunta-se: a proposta ora feita ao auditor afeta de alguma forma a credibilidade do Relatório de Auditoria?
R: Depende muito da conduta do auditor, pois se não atingir o relatório feito pelo auditor, não teria problema. Porém, se interferir no relatório, ele estaria indo contra os princípios éticos.

Continue navegando