Como o nome sugere, estamos falando de genética, ou seja, genes e moléculas de DNA, responsáveis por nossa herança biológica. Existem milhares de genes em nossas células e cada um deles possui um código capaz de ativar uma função específica do corpo. O que os pesquisadores têm tentado é reprogramar essas informações genéticas para que a instrução da células seja, por exemplo, atacar um câncer.
E eles conseguiram. Criaram imunoterapias, ou seja, terapias que modificam geneticamente células do sistema imunológico para atuar contra tumores de sangue (linfoma e leucemia), pele (melanoma) e de partes moles.
Existem três tipos de tratamento. O mais indicado para câncer de sangue é o chamado CART-Cell, que habilita células de defesa do organismo (os linfócitos T) a reconhecer e atacar o tumor. Ele é indicado para linfomas e leucemia linfoide aguda (LLA), promovendo uma ação contínua e específica com apenas uma dose. Há também os tratamentos T Cell “Engendrado”, parecido com o CART-Cell, mas indicado para melanoma (câncer de pele) e sarcoma sinovial (tumor das partes moles). Por fim, existe a terapia TIL, que retira o tumor do paciente para extrair as células de defesa já em ação e reaproveitá-las, também indicada para melanoma.
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta
Compartilhar