Sempre iniciar o balanceamento pela maior fórmula. Entende-se como maior fórmula aquela que apresenta a maior quantidade de átomos. Por exemplo, na fórmula da água (H2O), temos a presença de três átomos;
Colocar o coeficiente 1 na maior fórmula encontrada;
Observar a quantidade de átomos de um elemento específico nessa fórmula utilizada como ponto de partida e posicionar o coeficiente que deixa a mesma quantidade dele no produto;
Todo coeficiente multiplica todas as quantidades de átomos presentes na fórmula.
Exemplos de balanceamento
A) C2H6O + O2 → CO2 + H2O
A maior fórmula é o C2H6O (possui nove átomos). Por isso, ela recebe o coeficiente 1.
1 C2H6O + O2 → CO2 + H2O
Assim, concluímos que ela possui dois átomos de carbono (multiplicamos a quantidade 2 da fórmula pelo coeficiente). Agora, para igualar a quantidade de átomos de carbono no reagente e no produto, colocamos o coeficiente 2 na fórmula onde o carbono aparece no produto.
1 C2H6O + 2 O2 → 2 CO2 + H2O
Depois, voltamos à fórmula inicial e observamos que nela o hidrogênio apresenta seis átomos (6 vezes 1). Por isso, nos produtos, na fórmula onde está o hidrogênio, colocamos o coeficiente 3, porque 3 vezes 2 resulta em 6.
1 C2H6O + O2 → 2 CO2 + 3 H2O
Observação: Não foi analisado o oxigênio anteriormente porque ele aparece em mais de uma fórmula no produto e no reagente. Sempre que isso acontecer, ele ficará por último. Isso também pode acontecer com outro elemento.
Para finalizar, falta o coeficiente no O2. Vamos tomar como referência a quantidade do oxigênio no produto porque todas as fórmulas possuem coeficiente. No produto, há sete átomos de oxigênio (2.2 + 3.1), logo, deve haver sete no reagente. É visível que já existe um átomo na fórmula do C2H6O; assim, basta colocar o coeficiente 3 (3 vezes o 2 do O2 resultará em 6 átomos). Somando os seis átomos com 1 do 1 C2H6O, teremos os sete.
Compartilhar