O regime de câmbio flutuante passou a ser adotado em larga escala no final da década de 1990 e começo dos anos 2000 em grande parte dos países, após o colapso do câmbio fixo com as várias crises financeiras que ocorreram desde a crise mexicana de 1994-1995 (Efeito Tequila).
Agora, seriam as forças de mercado - a oferta e demanda por moeda estrangeira - que determinariam o câmbio.
Os defensores desse regime cambial argumentavam dizendo que a flutuação do câmbio permitia o ajuste da balança comercial, pois:
A) Com déficit comercial, ou seja, está saindo do país mais moeda estrangeira do que entrando, significa que está havendo uma diminuição da oferta da moeda, o que provocaria o aumento da taxa de câmbio e, consequentemente, uma desvalorização da moeda nacional, resultando em um aumento das exportações e diminuição das importações, reequilibrando assim a balança comercial (relação entre as exportações e importações de um país).
B) Com superávit comercial, significa que está entrando mais moeda estrangeira do que saindo, ou seja, há um aumento na oferta de moeda, o que faria seu preço diminuir (redução da taxa de câmbio), com isso, a moeda nacional estaria se valorizando, resultando em um aumento das importações e diminuição das exportações, de modo a reequilibrar novamente a balança comercial.
No regime flutuante (flexível) a taxa de câmbio oscila exclusivamente em função da oferta e demanda no mercado. O Brasil até 1999, possuía um regime de cambio fixo. Naquela época, US$ 1 valia R$ 1. Atualmente, vivemos um regime de câmbio flutuante, isto é, o preço do dólar varia de acordo com a oscilação do mercado
1
0
Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto
Compartilhar