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Victor Santhos
Para os pacientes com doença cardíaca, os cardiologistas geralmente examinam o paciente deitado a 45º procurando pela presença de estase jugular para ajudar no diagnóstico de doença cardíaca e nas decisões sobre tratamentos.
A ciência convencional por muito tempo associou as veias dilatadas do pescoço à ocorrência de doença cardíaca. Atualmente, alguns cardiologistas avaliam a pressão venosa na jugular como parte de seus exames físicos em pacientes cardíacos e utilizam essas informações para chegar ao diagnóstico. Quando a pressão na veia jugular está mais alta que o normal, as suas paredes podem dilatar ou distender, resultando em um sinal no exame clínico conhecido como estase jugular.
Os cardiologistas podem estimar a pressão arterial na veia jugular (pressão venosa jugular) pela observação cuidadosa da veia. Isso requer que o paciente fique deitado com a parte superior do corpo em um ângulo de menos de 45º, com os músculos do pescoço relaxados. O médico normalmente observa a veia jugular na lateral com o auxílio de um feixe de luz ou com a iluminação natural. Desse modo, ele pode observar o grau de dilatação e a pressão venosa aumentada.
Os cardiologistas também podem observar o pulso na veia jugular, chamado de pulso venoso jugular. Essa é uma fonte de informações sobre o estado do átrio direito, uma das câmaras no coração.
A análise da pressão e do pulso venoso jugular fornece informações sobre problemas na circulação sanguínea no lado direito do coração e pode ser útil no diagnóstico das diferentes formas de doença cardíaca e pulmonar. A pressão venosa jugular elevada é um sinal clássico de "insuficiência cardíaca do lado direito".
Causas comuns da estase jugular
- aumento da pressão na circulação dos pulmões
falha devido à doença cardíaca,
como por exemplo:
- por obstrução de seu suprimento de sangue
- obstrução do fluxo sangüíneo coronário que supre o ventrículo direito
- aumento do volume de sangue
Estase jugular e sobrecarga de líquido
Insuficiência cardíaca congestiva é uma problema no qual o coração enfraquece e falha em manter de maneira adequada a circulação do sangue. Como conseqüência, o envio de sangue para os tecidos do corpo diminui, reduzindo a eficiência e aumentando a resistência à circulação do sangue. Com a circulação deficiente, os rins falham em remover uma quantidade adequada de água, sal e impurezas do sangue. Além disso, os rins, devido ao baixo fluxo sanguíneo, retêm ainda mais sal e água na tentativa de aumentar o volume de sangue.
O excesso de sangue dá mais trabalho para o coração já sobrecarregado, que pode aumentar e bater mais rápido para satisfazer a necessidade do corpo de um sangue rico em oxigênio. As veias incham com o líquido e o volume de sangue, aumenta.
Victor Santhos
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